Fernando Santos espera “um grande jogo” contra a Itália

O seleccionador português destaca o valor da “squadra azzurra”, o primeiro adversário de Portugal na Liga das Nações.

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LUSA/RODRIGO ANTUNES

O seleccionador português Fernando Santos afirmou neste domingo que a Itália "continua a ser um histórico mundial”, apesar de ter falhado o Mundial 2018, e revelou que o “onze” luso será semelhante ao apresentado no particular com a Croácia (1-1). Portugal recebe a Itália na segunda-feira, a partir das 19h45, no Estádio da Luz, em Lisboa, num encontro que será dirigido pelo escocês William Collum.

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O seleccionador português Fernando Santos afirmou neste domingo que a Itália "continua a ser um histórico mundial”, apesar de ter falhado o Mundial 2018, e revelou que o “onze” luso será semelhante ao apresentado no particular com a Croácia (1-1). Portugal recebe a Itália na segunda-feira, a partir das 19h45, no Estádio da Luz, em Lisboa, num encontro que será dirigido pelo escocês William Collum.

"Tanto a Croácia como a Itália são duas grandes selecções. A Itália é um histórico mundial e não é por não ter estado presente no último Mundial que deixa de o ser. O jogo com a Croácia era particular, não tinha pontos. Este jogo já se insere numa nova competição. Espero que a minha equipa esteja ao seu nível", afirmou Fernando Santos, em conferência de imprensa.

O técnico fazia a antevisão da partida com os transalpinos, que marca a estreia de Portugal no Grupo 3 da Liga das Nações A, na segunda-feira, sendo que a “squadra azzurra” empatou o primeiro jogo, a recepção à Polónia (1-1).

"Acho que vai ser um grande jogo. Sabemos o valor da equipa da Itália. Na primeira parte, a Polónia conseguiu criar mais problemas à Itália em transições. Na segunda parte, a Itália foi mais forte, mais pressionante e chegou ao empate. A Itália tem essa vontade enorme de mostrar a sua mais-valia, depois de ter falhado o Mundial", referiu.

O seleccionador nacional destacou, entre outros, o médio Jorginho, que trouxe "características de jogo diferentes" à formação comandada por Roberto Mancini, bem como Lorenzo Insigne e Federico Chiesa.

Apesar de considerar que "não há favoritos neste tipo de competições", Santos admitiu que "o apoio do público pode dar alguma vantagem" a Portugal, que não deverá apresentar-se com uma equipa titular muito distante da que defrontou a Croácia: "Não espero muitas alterações."

Com alguns jornalistas italianos presentes na conferência de imprensa, acabou por surgir uma questão sobre a falta de golos de Cristiano Ronaldo nos primeiros três jogos oficiais pela Juventus, algo que Fernando Santos desvalorizou. "Esperem um bocadinho e vão ver os golos que ele vai marcar", atirou, de pronto.

Já Pepe disse esperar "um jogo difícil" perante a Itália e mostrou-se "bastante feliz" por ter atingido as 100 internacionalizações por Portugal, no recente particular com a Croácia.

"Nunca pensei que pudesse fazer tantos jogos, até porque temos uma profissão arriscada, com lesões e épocas desgastantes. Ainda cheguei lá. Estou bastante feliz

por representar a seleção portuguesa, isso, sim, um sonho", salientou.Aos 35 anos, o central do Besiktas, que já leva cinco golos esta temporada, um dos quais no empate de Portugal com a Croácia, disse que "o trabalho em cada treino e a atenção elevada na hora de recuperar" são a base para a longevidade na carreira e no rendimento.

Por outro lado, Pepe deixou elogios à nova geração de jogadores que começa a surgiu na seleção principal, entre os quais os centrais Pedro Mendes e Rúben Dias, este último com quem já formou parceria no eixo defensivo.

"Portugal é que sai mais beneficiado. Esta geração vem com muita qualidade. Uma das virtudes do Rúben é a humildade, quer sempre aprender. O futuro passa por eles. Espero que o futuro seja bastante risonho para todos eles e para nós, portugueses", concluiu.