Mais de 740 ataques de cães na via pública nos últimos três anos

Desde o início deste ano e até 4 de Setembro, ocorreram 231 ataques de cães no espaço público, em 2017 foram contabilizados 253 e em 2016 foram registados 258.

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A GNR afirma que vai estar mais atenta ao aumento de animais nas ruas que se prevê devido ao fim do abate de cães nos canis Ricardo Silva (Arquivo)

Mais de 740 ataques de cães na via pública foram registados desde 2016 e até ao momento, revelou este sábado a Guarda Nacional Republicana (GNR), entidade que está atenta a situações de possíveis focos de ataque destes animais.

Em resposta à agência Lusa, a GNR indicou que, desde o início deste ano e até 4 de Setembro, ocorreram 231 ataques de cães no espaço público, em 2017 foram contabilizados 253 e em 2016 foram registados 258, o que corresponde a um total de 742 ataques nos últimos três anos.

Sobre a proibição dos abates nos canis a partir de 23 de Setembro, em que se prevê um aumento de cães vadios nas ruas, "o dispositivo da GNR está particularmente atento a situações de abandono de animais de companhia, no sentido de identificar os seus autores, assim como a situações de possíveis focos de ataque por parte destes animais, articulando com as entidades competentes, nomeadamente, os municípios, para se proceder à sua recolha".

Neste âmbito, a GNR salientou que qualquer cidadão pode denunciar casos de abandono de cães, através da Linha SOS Ambiente, pelo número 808 200 520, no seu portal da internet em http://www.gnr.pt/ambiente.aspx, ou ainda em qualquer posto territorial da GNR.

Em vigor desde 23 de Setembro de 2016, a lei que aprova medidas para a criação de uma rede de centros de recolha oficial de animais e estabelece a proibição do abate de animais errantes como forma de controlo da população estabeleceu um período transitório de dois anos, que termina este ano, no que diz respeito à proibição do "abate de animais em centros de recolha oficial de animais por motivos de sobrepopulação, de sobrelotação, de incapacidade económica ou outra que impeça a normal detenção pelo seu detentor".

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