ZigurFest, a nova romaria (indie) de Lamego

Vera Marmelo
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Vera Marmelo

Já tinha passado um dia e metade de outro quando a fotógrafa Vera Marmelo chegou ao ZigurFest. Mesmo a tempo de entrar na capela da Nossa Senhora da Esperança, encantada pela “voz doce da Mafalda [Costa]”, a Mathilda. Em Lamego, encontrou “amigos com muita vontade de fazer acontecer” o festival “que mata a sede de música no interior” há já oito anos. E em Lamego, encontrou “orgulho — por mais difícil e estranho que seja — por uma cidade que os moldou, que lhes dá sovas”. “Mas que é a sua."

No festival em Lamego, que se realizou de 29 de Agosto a 1 de Setembro, fotografou e assistiu a muitos concertos repetidos. “Mas isso é culpa minha que vejo muitos e me cruzo com muitos músicos que lá tocaram”, reconhece, ao P3. Fala de Allen Halloween, David Bruno, Savage Ohms, (novamente) Mathilda ou Mutual. “Vi, os mesmos de sempre, no ritmo certo, sem pressas ou correrias, e sem a cacofonia das sobreposições.” Mas viu os mesmos de sempre “em sítios lindos e certeiros para cada uma das propostas que escolheram com um critério impecável”, sempre com a luz certa.

Na Rua da Olaria viu os “amigos” The Dirty Coal Train interromperem as férias, às quais se ia juntar depois do festival, “para irem dar uma perninha de última hora”. Viu “as canções inesgotáveis do Vaiapraia (e as Rainhas do Baile) que depois de Lamego marcou uma mini tour via Instagram — generosidade do Norte”. Viu as caras de susto de um público embasbacado por Marcus Veiga, o Scúru Fitchádu. E viu o tal grupo de amigos que “faz das tripas coração para que o Verão em Lamego seja mais do que a romaria [dedicada a Nossa Senhora dos Remédios]”.

Vera Marmelo
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