Academia Portuguesa de Cinema candidata António-Pedro Vasconcelos a Prémio Fénix
O vencedor vai ser anunciado a 21 de Outubro.
A Academia Portuguesa de Cinema (APC) anunciou esta terça-feira que apresentou o nome do realizador António-Pedro Vasconcelos ao prémio Fénix de Trabalho Cinematográfico, que distingue a carreira de uma figura do cinema ibero-americano.
"O cineasta António-Pedro Vasconcelos é o candidato escolhido pela Academia Portuguesa de Cinema para concorrer ao Prémio Fénix a la Labor Cinematográfica 2018, que vai ser entregue pela Federação Ibero-Americana de Academias de Artes e Ciências Cinematográficas", refere a APC em comunicado, lembrando que, em anos anteriores, foram candidatos o director de fotografia Eduardo Serra, o produtor e realizador António da Cunha Telles, o director de fotografia Acácio de Almeida e o actor Joaquim de Almeida.
O presidente da APC, Paulo Trancoso, afirmou que "este prémio tem como objectivo reconhecer e enaltecer o trabalho de quem tem contribuído para o desenvolvimento e crescimento da indústria cinematográfica", algo que considera que António-Pedro Vasconcelos tem feito em Portugal.
O vencedor do prémio vai ser divulgado no dia 21 de Outubro, no Festival Internacional de Cinema de Morelia, e a entrega coincide com a cerimónia dos prémios Fénix, a 7 de Novembro, na Cidade do México.
No final de Agosto, foi anunciado que seis filmes de ficção e um documentário de produção ou coprodução portuguesa figuravam na lista dos pré-seleccionados dos prémios ibero-americanos de cinema Fénix.
Zama, de Lucrecia Martel, Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, de João Salaviza e Renée Nader Messora, Praça Paris, de Lúcia Murat, Milla, de Valérie Massadian, Mariphasa, de Sandro Aguilar, e Diamantino, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, estão entre as 66 longas-metragens de ficção, no conjunto dos 93 filmes, de 21 países, pré-seleccionados para o festival, anunciados pela organização, em conferência de imprensa, na Cidade do México.
Entre os 27 documentários pré-seleccionados está O Termómetro de Galileu, de Teresa Villaverde.
Dos sete filmes, apenas Mariphasa e O Termómetro de Galileu são exclusivamente de produção portuguesa.
Os prémios de cinema ibero-americano Fénix são uma iniciativa da associação Cinema23, para "reconhecer e celebrar o trabalho de quem se dedica ao cinema na América Latina, em Espanha e Portugal".