Cancro do pâncreas vai ter centro de investigação e tratamento

Serão investidos cerca de 50 milhões de euros na construção deste unidade que deverá estar concluída a 5 de Outubro de 2022.

Portugal vai ter um centro de investigação e tratamento só dedicado ao cancro do pâncreas com data prevista de abertura para 5 de Outubro de 2020 (dez anos depois da inauguração do Centro Champalimaud). Chamar-se-á Botton-Champalimaud Pancreatic Centre e resulta da união da Fundação Champalimaud e de Mauricio e Charlotte Botton, que vão contribuir com cerca de 50 milhões de euros para a construção desse centro. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira na cerimónia de entrega do Prémio Champalimaud de Visão 2018.

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Portugal vai ter um centro de investigação e tratamento só dedicado ao cancro do pâncreas com data prevista de abertura para 5 de Outubro de 2020 (dez anos depois da inauguração do Centro Champalimaud). Chamar-se-á Botton-Champalimaud Pancreatic Centre e resulta da união da Fundação Champalimaud e de Mauricio e Charlotte Botton, que vão contribuir com cerca de 50 milhões de euros para a construção desse centro. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira na cerimónia de entrega do Prémio Champalimaud de Visão 2018.

Ainda não se sabe quando arrancarão as obras para o novo centro, mas sabe-se que ficará num terreno situado junto ao Centro Champalimaud e que terá cerca de 200 médicos e investigadores. “O Botton-Champalimaud Pancreatic Centre será o primeiro no mundo dedicado simultaneamente à investigação e tratamento desta doença”, lê-se na informação enviada pela Fundação Champalimaud.

Na mesma nota, frisa-se que é a primeira vez que uma família estrangeira confia a uma instituição filantrópica portuguesa um projecto deste género. Mauricio Botton Carasso é neto de Isaac Carasso, fundador da empresa Danone.

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O futuro centro pancreático próximo do Centro Champalimaud DR

Quanto ao cancro do pâncreas, é um dos mais letais. Num retrato da taxa de sobrevivência ao cancro a nível mundial publicado na revista Lancet no início deste ano, o cancro do pâncreas era dos que tinha piores resultados. Entre 2010 e 2014 apresentou uma taxa de sobrevivência global entre os 5% e os 15% e em Portugal de 10,7%.