Bruno de Carvalho desiste de providência cautelar para reverter suspensão de sócio

Jaime Marta Soares, presidente da Mesa da Assembleia Geral, confirmou a existência de outras acções judiciais do antigo presidente do Sporting.

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Bruno de Carvalho vai optar por "outros meios contenciosos” LUSA/RODRIGO ANTUNES

O antigo presidente do Sporting Bruno de Carvalho desistiu de uma providência cautelar que visava reverter a suspensão de sócio e assegurar a integração da candidatura às eleições marcadas para sábado, confirmou esta segunda-feira à Lusa Jaime Marta Soares.

Contactado pela Lusa, o presidente da Assembleia Geral (AG) do clube confirmou a desistência da acção do antigo líder ‘leonino’, que foi destituído em 23 de Junho, para que fossem suspensas as acções disciplinares que o impediam de concorrer ao ato eleitoral.

Esta providência cautelar visava reverter o processo disciplinar que suspendeu Bruno de Carvalho de sócio por um ano.

Em comunicado, os advogados de Bruno de Carvalho confirmaram a desistência desta providência, “atendendo à delonga do agendamento” e à “impossibilidade prática de uma decisão em tempo útil”, decidindo “privilegiar outros meios contenciosos”.

“Bruno de Carvalho foi, injusta e ilegalmente, afastado das eleições. Não desiste nem desistirá de repor a justiça. Aguardaremos as decisões judiciais de pronúncia da invalidade da suspensão, das comissões e das próprias eleições”, acrescentaram os advogados do antigo presidente dos ‘leões’.

Jaime Marta Soares confirmou a existência de outras acções judiciais do antigo presidente do Sporting.

Eleito presidente do clube em Março de 2013 e reconduzido em 2017, Bruno de Carvalho foi destituído do cargo na reunião magna de Junho, com 71,36% dos votos, e posteriormente suspenso de sócio pela Comissão de Fiscalização criada na sequência da demissão da maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar.

Na sequência da decisão, foram convocadas eleições para os órgãos sociais do clube, para o próximo sábado, 8 de Setembro, e Bruno de Carvalho viu a sua candidatura rejeitada pela Mesa da AG, com base no facto de o ex-presidente estar suspenso de sócio.

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