Cartas ao director

CGD, os marxistas e o país,

Um bom gestor deve conhecer as regras do seu negócio; o mercado em que situa e os meios de que dispõe e quais os objectivos a que se propõe. Quanto aos meios, para deles tirar o melhor partido, deve optimizá-los, sendo que, por meios falamos de meios de capital  - edifícios, equipamentos, know-how, equipamentos informáticos, software, meios financeiros, etc.etc. - e meios humanos, os trabalhadores. 

Motivar os trabalhadores é fundamental para o sucesso de qualquer empresa, seja pública ou privada;como é possível atingir esse desiderato? Qualquer gestor que se preze sabe que tem sob sua gestão trabalhadores: muito bons; bons; medíocres e maus... Sabe também que dois destes grupos não são permeáveis a qualquer incentivo: os "muito bons" auto-motivam-se, gostam do que fazem e para eles o prémio é irrelevante e...os "maus", esses sempre serão maus e normalmente são os mais que mais direitos reclamam, o estímulo neles gasto é dinheiro perdido!

Um bom gestor deve centrar a sua acção na motivação dos "bons e medíocres"; os bons aumentarão o seu empenho assim como os medíocres mediante o estímulo certo (não necessariamente dinheiro).

Ora, na CGD, dirigida por um excelente gestor, o Dr. Paulo Macedo, foram propostos prémios extra aos trabalhadores mediante o seu empenho e resultados, o que gerou dos marxistas (sindicatos) uma reacção visceral. Tal proposta iria dividir os trabalhadores... pois vai e é isso que numa sociedade saudável se pretende: premiar os melhores para benefício de todos!

Os marxistas não reconhecem a individualidade do ser humano, para eles apenas há o colectivo, por isso defendem a progressão nas carreiras para trabalhadores "muito bons", "bons","medíocres"e maus, por tempo de trabalho, desvalorizando o esforço de cada ser humano Esse é o erro do marxismo. Não somos todos iguais e não nos empenhamos da mesma forma. O colectivo é a massa, a mediania e os seus resultados só podem ser medíocres. Este é o país que os marxistas defendem! Um país medíocre!

Ezequiel Neves, Lisboa

Falsos Estudos

Nos media, todos os dias, surgem notícias de estudos baseados em revistas científicas, com conclusões bizarras ou aparentemente contraditórias. Para combater estas notícias e ajudar os cidadãos a adoptar os melhores comportamentos, o serviço nacional de saúde do Reino Unido criou um site, onde são analisadas e contextualizadas, as afirmações publicadas na imprensa, sobre testes epidemiológicos. Em Portugal, o nosso SNS também deveria desenvolver uma iniciativa semelhante, evitando a típica proliferação de falsos mitos. Além disso, a entidade reguladora deveria restringir a promoção de produtos medicinais, de efeitos duvidoso, em programas televisivos de elevada audiência. Estes produtos, não incorporando os benefícios apregoados, acabam por produzir efeitos nefastos para a saúde.

Por último, seria imperativo veicular todas as advertências da OMS e não apenas transmitir as mensagens com maior potencial atractivo para os leitores.

João António do Poço Ramos, Póvoa de Varzim

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