Avaliação bancária das casas sobe 70 euros por m2 num ano

A avaliação que os bancos fazem das habitações atingiu, em Julho, o valor mais elevado dos últimos 12 meses: 1.187 euros por metro quadrado

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patricia martins

A avaliação bancária das habitações voltou a aumentar, atingindo em Julho os 1.187 euros por metro quadrado, mais sete euros do que em Junho, revelou hoje o INE - Instituto Nacional de Estatística.

No âmbito dos pedidos de crédito para a compra de habitação, a avaliação que os bancos fazem atingiu em Julho o valor mais elevado dos últimos 12 meses, pelo menos.

Comparando com Julho de 2017, o valor médio das avaliações aumentou 70 euros em Julho deste ano, ou mais 6,3%, tendo o valor de apartamentos e de moradias aumentado 6,5% e 5,1%, respectivamente.

Por tipologia, e quando comparado com o do mês anterior (Junho de 2018), o valor médio da avaliação dos apartamentos aumentou cinco euros em Julho, para 1.243 euros por metro quadrado (m2) e nas moradias o valor médio de avaliação subiu 13 euros para 1.090 euros/m2.

Nos apartamentos, o valor médio de avaliação bancária em Julho foi de 1.243 euros/m2, sendo o valor mais elevado registado na região do Algarve (1.550 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (999 euros/m2).

Comparativamente com Junho, nos apartamentos, o Algarve apresentou a maior subida (1,6%), enquanto a Região Autónoma dos Açores e a Região Autónoma da Madeira registaram as únicas descidas (menos 2,1% e menos 0,1% respectivamente).

Nas moradias, em Julho, que tiveram uma média da avaliação bancária de 1.090 euros/m2, os valores mais elevados registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (1.520 euros/m2) e no Algarve (1.435 euros/m2) e o mais baixo no Centro (941 euros/m2).

Comparativamente com Junho, nas moradias, a Área Metropolitana de Lisboa apresentou a subida mais intensa (2,6%) e a Região Autónoma dos Açores registou a maior descida (menos 1,9%).

A nível regional, as maiores subidas para o conjunto da habitação registaram-se no Algarve (1,4%) e no Norte (1,3%), tendo-se registado descidas na Região Autónoma dos Açores (menos 1,9%) e a Região Autónoma da Madeira (menos 0,2%).

A taxa de variação homóloga (Julho de 2018 face a Julho de 2017) mais elevada para o conjunto das avaliações verificou-se no Norte (7,9%) e a menor no Alentejo (2,4%), acrescenta o INE.

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