Milhares de fãs de Aretha Franklin esperados nas cerimónias fúnebres da cantora

O corpo da Rainha da Soul vai estar em câmara ardente até quinta-feira no Museu Charles H. Wright de História Afro-Americana, em Detroit.

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O corpo de Aretha Franklin já está em câmara ardente Paul Sancya/via reuters
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A urna dourada de Aretha Franklin à chegada ao Museu Charles H. Wright de História Afro-Americana, em Detroit, onde o corpo ficará em câmara ardente MIKE SEGAR/REUTERS
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A comoção à porta do Museu Charles H. Wright de História Afro-Americana, em Detroit, onde o corpo ficará em câmara ardente Paul Sancya/via epa
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Fãs à entrada do Museu Charles H. Wright de História Afro-Americana, em Detroit, onde o corpo de Aretha Franklin ficará em câmara ardente MIKE SEGAR/REUTERS
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As filas à porta do Museu Charles H. Wright de História Afro-Americana MIKE SEGAR/REUTERS
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O mural improvisado à porta da Igreja Baptista New Bethel, onde Aretha Franklin se iniciou no gospel MIKE SEGAR/REUTERS
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O concerto de tributo na Igreja Baptista New Bethel, onde Aretha Franklin se iniciou no gospel MIKE SEGAR/REUTERS
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O movimento à porta da Igreja Baptista New Bethel, que esta segunda-feira organizou um concerto de tributo a Aretha Franklin MIKE SEGAR/REUTERS

Milhares de fãs de Aretha Franklin são esperados em Detroit por estes dias para prestar o seu último tributo à Rainha da Soul: desde as 9h desta terça-feira, hora local (14h em Portugal), o corpo da cantora está em câmara ardente no Museu Charles H. Wright Museum de História Afro-Americana.

Aretha Franklin morreu no passado dia 16 de Agosto, vítima de cancro no pâncreas, na mesma cidade onde iniciou a sua carreira em criança, cantando gospel no coro da Igreja Baptista de New Bethel. A sua extraordinária voz, plena de emoção, tornar-se-ia o padrão de referência que várias gerações de cantoras tentaram igualar.

Filha de um pregador famoso, Aretha Franklin chegou pela primeira vez ao topo das tabelas em 1967, com Respect, a sua versão pessoal de um modesto sucesso de Otis Redding, que transformou num imorredouro hino do feminismo e do movimento dos direitos civis.

Chaka Khan, Jennifer Hudson, Ronald Isley e Stevie Wonder, entre outros, deverão cantar no funeral que terá lugar esta sexta-feira no Greater Grace Temple de Detroit. O ex-Presidente norte-americano Bill Clinton, que em 1993 convidou Aretha Franklin a cantar na sua cerimónia de tomada de posse, será um dos oradores da cerimónia. 

Aretha Franklin nasceu em Memphis, no Tennessee, mas mudou-se para Detroit, no Michigan, ainda em criança, quando a cidade se tornou um refúgio para os afro-americanos que queriam fugir às leis de segregação racial em vigor no Sul dos Estados Unidos em meados do século XX.

A cidade, que acabaria por tornar-se sinónima do movimento secular emanado do gospel conhecido como música soul, está a tratar a morte de Aretha Franklin com honras de realeza, tendo decretado uma semana de luto e organizado um concerto de tributo com entrada gratuita a ter lugar na noite de quinta-feira.

Embora o funeral de sexta-feira seja vedado ao público, espera-se que as ruas da cidade fiquem repletas de Cadillacs cor-de-rosa, o veículo de luxo de fabrico local que Aretha Franklin tão bem fixou no seu hit de 1985 Freeway of love, pelo qual recebeu 18 Grammys.

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