Situação dos doentes isolados em Penafiel devido a bactéria está “dominada”

Em comunicado, o CHTS esclarece que “foram rastreados todos os doentes internados, não havendo mais nenhum doente infectado”.

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Marco Duarte

A situação dos doentes isolados no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) devido à bactéria multirresistente Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) “está completamente dominada”, informou aquele hospital esta segunda-feira.

Em comunicado, o CHTS, em Penafiel, distrito do Porto, esclarece que “foram rastreados todos os doentes internados, não havendo mais nenhum doente infectado”. “Os portadores da bactéria ainda internados (não infectados) irão tendo alta ao longo dos próximos dias, de acordo com as diferentes patologias que levaram ao internamento (e que não foi a bactéria em causa)”, sustenta.

De acordo com o hospital, “os seis doentes infectados ainda internados terão também previsivelmente a sua situação clínica resolvida em breve”.

O número de doentes isolados no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) devido a bactéria multirresistente aumentou na passada semana de 26 para 35, situação que aquela unidade de saúde explicou com o “rigor acrescido” no rastreio.

Na quinta-feira, o centro hospitalar referiu existirem “em isolamento 35 doentes, sendo que destes se mantém o mesmo número de infectados, sete, e os restantes são somente portadores”.

“Tal como referido anteriormente, e em paralelo com o trabalho de pesquisa e de isolamento definidos para o efeito, o CHTS acrescentou nova metodologia (por biologia molecular) nas análises, que realizava regularmente, de modo a permitir maior celeridade na disponibilização dos resultados junto dos profissionais que monitorizam esta situação”, acrescenta.

Segundo a administração do hospital, “é comum verificar-se a existência da bactéria em questão”, sem que tal seja “motivo de grande preocupação, mas, sim, vigilância e acompanhamento apropriados para o efeito”. “Na maioria dos casos, quando detectados, as pessoas apenas são portadoras e não infectadas”, sendo que “na comunidade hospitalar, não existindo contacto com outro tipo de infecção, a bactéria desaparece ao fim de algum tempo, motivo pelo qual, e preventivamente, os portadores são colocados em isolamento (enfermarias específicas), tal como aconteceu no CHTS”.

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