Marketplace: oportunidades de crescimento para vendas

A maior familiaridade com a tecnologia e o crescente acesso a Internet pelos portugueses fez de 2017 um grande ano do comércio eletrónico.

A cada ano, mais portugueses vêm aderindo à era digital. Isso faz parte não apenas de um movimento tecnológico no país, mas no mundo, que se tem tornado um ambiente cada vez mais conectado. Em Portugal, a percentagem de utilizadores que já utilizam a internet é de 73%, e a expectativa é que esse número suba para os 91% até 2025. Isso levou a um crescimento bastante expressivo no mercado de tecnologia, e também ao surgimento de novas formas de negócio, entre elas o marketplace. 

De acordo com uma pesquisa realizada pela rede global norte-americana MO Council, 56% dos profissionais de marketing do mundo acham que o retalho está simplesmente a ser reinventado pelos marketplaces, e não é para menos. Esse modelo de negócio tornou-se uma ponte que não apenas une, mas que também conecta e dá importantes retornos entre retalhistas e consumidores.

Os marketplaces vão justamente ao encontro da tendência cada vez maior dos consumidores que é comprar online a preços competitivos num só lugar. 

Para o utilizador, a possibilidade de comparar preços, aliada à vantagem de ter diferentes lojas num mesmo ambiente e, com poucos cliques, colocar no carrinho tudo aquilo que deseja, são atrativos importantes. E, neste cenário, os marketplaces surgem justamente pensando não apenas para o consumidor, mas com o consumidor, ou seja, interessados em garantir a sua melhor experiência, de forma que desde a compra, ele se sinta plenamente satisfeito. 

Mas as vantagens também estão “do outro lado do balcão”. Para as empresas, principalmente as pequenas e médias, fazer parte de um marketplace é uma oportunidade de ampliar a visibilidade e aumentar exponencialmente as vendas com um investimento reduzido. 

Mais do que uma plataforma de vendas para as empresas, o marketplace torna-se um grande parceiro, pois ele encarrega-se por todo o processo de compra que antes estava sob a responsabilidade do retalhista, ou seja, ele assume os serviços de marketing, o custo de atendimento, de integração, meios de pagamento, antifraude, etc, e recebe apenas sobre a venda efetiva. 

Ao contrário de outros modelos de negócio, no comércio eletrónico, que se tinha até então, os marketplaces não funcionam apenas como uma fonte de tráfego. Eles são capazes de gerar fluxo qualificado. Dessa forma, o marketplace democratiza o mercado digital, permitindo que os retalhistas vendam seus produtos por meio de um site com um grande público e, ao mesmo tempo, que esse público saiba de quem está comprando e tenha certeza que vai receber corretamente o produto que coloca no carrinho.

A maior familiaridade com a tecnologia e o crescente acesso a internet pelos portugueses fez de 2017 um grande ano do comércio eletrónico. O que esperar para os próximos anos? Para o marketplace, o cenário é cada vez mais promissor. No mundo todo, cada vez mais empresas se juntam a esse modelo de negócios onde o que se busca não é apenas uma relação de compra e venda, e sim uma experiência onde a satisfação do utilizador é cada vez mais importante. Desse modo, estima-se que compras online, para os portugueses, seja um hábito cada vez mais frequente.

O autor escreve segundo o novo Acordo Ortográfico

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