Chamas devoraram fábrica na zona industrial da Maia

Bombeiros de Moreira da Maia foram auxiliados por voluntários de Leixões, São Mamede Infesta e Pedrouços.

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Nelson Garrido
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Uma fábrica de tintas e vernizes foi na tarde deste sábado consumida pelas chamas na zona industrial da Maia.

O alerta soou no quartel dos Bombeiros de Moreira da Maia às 15h06. Uma equipa depressa acorreu à rua de Henry Thillo. Encontrou a unidade fabril envolta numa nuvem de fumo. E tratou de arrombar as portas.

A “grande preocupação era circunscrever o incêndio”, explicou o comandante dos Bombeiros de Moreira da Maia, Manuel Carvalho. O material que ali estava “era altamente inflamável”. Havia que apagar as chamas que devoravam a unidade, que impedi-las de avançar para as vizinhas.

Ajudados por bombeiros voluntários de Leixões, São Mamede Infesta e Pedrouços, fizeram o combate pela cobertura, pelas portas e pelas janelas. Por volta das 16h30, Manuel Carvalho declarava o incêndio controlado. Meia hora depois, estava a anunciar a fase de rescaldo. 

Entretanto, o dono da fábrica fora alertado por um residente na zona. Ficou no passeio a olhar, num silêncio emocionado. Preferiu não prestar declarações aos jornalistas. Nem sequer dizer quantas pessoas ali trabalhavam.

Envolveram-se neste sinistro um total de 97 operacionais e 19 viaturas. Além de bombeiros, membros da PSP, da GNR e do INEM.

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