Astronomia
Quando os meteoros caem, caem para todos
Procura-se um sítio escondido, longe da poluição visual das luzes artificiais. Uma praia. Estende-se a toalha na areia, ao relento, e pregam-se os olhos no céu. Há uma luta para não os piscar. Um microssegundo de escuridão é o que basta para perder uma “pinga” da “chuva de estrelas”. Quando se volta a abrir, no lugar do traço em queda já só se encontram milhares de pontinhos cintilantes. Em Portugal, a chuva de meteoros das Perseidas atingiu o pico na noite passada, 12 de Agosto, altura em que se pôde observar 100 meteoros por hora. Mas o fenómeno, um dos “mais espectaculares” (ler aqui a explicação), repete-se todos os anos, no mesmo mês de Verão. E os céus que cruza ficam como se vê nesta fotogaleria da agência Reuters, feita para românticos, astrónomos e todos os outros que nestas noites piscaram os olhos um pouco por todo o mundo.