Cartas ao director

Rui Rio está como Churchill

Quando Churchill era líder da oposição um jovem deputado, que estava pela primeira vez no parlamento, apontando para a outra bancada perguntou-lhe: Então sr. aqueles é que são os nossos inimigos?. Não meu rapaz, aqueles são os nossos adversários, os nossos inimigos estão nesta bancada, respondeu ele.

Para já Rui Rio está equiparado a Churchill no que diz respeito a inimigos. Vamos lá ver se estes o deixam ir a eleições, para podermos saber se também pode ser equiparado a Churchill como homem de Estado. E para se ser homem de Estado não é preciso ser primeiro-ministro. Basta ser integro.

Quintino Silva, Paredes de Coura

Incêndios

Os incêndios característicos do Verão, no nosso País e não só, têm-se tornado uma calamidade cada vez mais difícil de combater. O descrito nos constantes noticiários e na imprensa escrita pressupõe que os responsáveis, sejam eles quais foram, são desumanos e incompetentes. Evidentemente que um ou outro poderá não reunir condições necessárias, mas generalizar parece ser um exagero.

Veja-se o que passa na Califórnia, um dos principais estados do maior economia do mundo e que mesmo assim não consegue debelar um enormíssimo incêndio que arrasta à sua frente casas e florestas assim como algumas vidas humanas.

Quem tem o poder do mundo nas mãos, oiça com vontade de agir o que dizem sobre o assunto consagrados cientistas. Enquanto os interesses materiais, se sobrepuserem à vida humana, caminhamos cada vez mais para o precipício.

Carlos Leal, Lisboa

Evidências preocupantes
É do domínio público que a subida das temperaturas de forma acentuada propícia os incêndios florestais a nível mundial e consternação junto das populações pelas suas consequências devastadoras. Todavia, nunca é de mais salientar que tal se deve, na generalidade dos casos, a estratégias erróneas de alguns políticos irresponsáveis e de empresas poluentes cujos procedimentos e práticas constituem crimes ao invés de uma economia verde e de baixo carbono.

Por isso, compete à justiça exercer o seu papel sem olhar a nomes. Na verdade, ninguém tem legitimidade de pôr em causa a sobrevivência na Terra onde é tempo de terminarem os jogos de interesse e de identidade que contribuem para o aquecimento global e são prejudiciais (…). Enfim, estou convicto que se houver vontade judicial e política para enaltecer os pilares do respeito e da solidariedade doravante tudo será diferente.
Manuel Vargas, Aljustrel

         

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