Confederação de pequenas empresas pede medidas "céleres"

São necessárias "medidas céleres e eficazes" que garantam a continuidade dos negócios e os respectivos postos de trabalho.

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FILIPE FARINHA /LUSA

A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas admitiu hoje que o incêndio que lavrou durante uma semana no Algarve afectou fortemente os negócios que representa e pediu ao Governo medidas céleres e eficazes.

"Numa área geográfica em que predominam quase em exclusividade as micro e pequenas empresas, que criam emprego e fazem economia, a calamidade que os atingiu afectou fortemente o seu negócio", referiu a confederação em comunicado.

A entidade adiantou ainda considerar que o Governo, em articulação com as autarquias, "deve providenciar, com a maior brevidade, todas as medidas que respondam a esta calamidade e que permitam que estas empresas possam regressar à sua actividade".

Para isso, pede a confederação, são necessárias "medidas céleres e eficazes" que garantam a continuidade do negócio e os respectivos postos de trabalho.

O incêndio rural, combatido por mais de mil operacionais e considerado dominado hoje de manhã, deflagrou no dia 3 à tarde, em Monchique, distrito de Faro, e atingiu também o concelho vizinho de Silves, depois de ter afectado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).

A Protecção Civil actualizou o número de feridos para 41, um dos quais em estado grave (uma idosa que se mantém internada em Lisboa).

De acordo com o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, as chamas já consumiram cerca de 27 mil hectares. Em 2003, um grande incêndio destruiu cerca de 41 mil hectares nos concelhos de Monchique, Portimão, Aljezur e Lagos.

Na terça-feira, ao quinto dia de incêndio, as operações passaram a ter coordenação nacional, na dependência directa do comandante nacional da Protecção Civil, depois de terem estado sob a gestão do comando distrital.

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