Associação da GNR fala em "caos" no atendimento 112 no Porto

Situação no Sul do país também já foi denunciada.

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Falta de operacionais estará a provocar atrasos no atendimento Rui Gaudêncio

A Associação Profissionais da Guarda (APG/GNR) referiu nesta quinta-feira que o serviço de atendimento do 112, que assegura as chamadas urgentes está a viver nos distritos do Norte e Centro do país um "período de caos" por falta de operacionais, o que cria "atrasos".

Em declarações à Lusa, o presidente da APG/GNR, César Nogueira, apontou que "o serviço de 112 do Porto deveria ter 60 operacionais, mas actualmente só conta com 46".

Ainda de acordo com a mesma fonte, estão a ser feitos três turnos diários, cada um com seis ou oito pessoas quando todos, aponta a associação, "deveriam ter 12 operacionais".

"Aliás é por causa disso que existem 12 postos de trabalho no serviço. Isto foi criado no final do ano passado, início do actual [antes o serviço estava centralizado a nível nacional no posto de atendimento do Sul], mas nunca funcionou a 100%. Naturalmente que nas férias e numa fase em que há incêndios, o caos é maior", disse César Nogueira.

A agência Lusa procurou obter uma reacção junto do Ministério da Administração Interna, que remeteu para a Polícia de Segurança Pública.

No entanto, esta força policial apontou que não faria comentários sobre o tema. Nesta segunda-feira, a PSP desmentiu uma notícia do Correio da Manhã dando conta também de uma situação de “caos” no centro operacional do Sul do serviço 112.

Numa nota divulgada à comunicação social, a PSP garantia que aquele serviço “não se encontra em situação e ruptura, sendo a gestão da escala de operadores ajustada de acordo com as necessidades”. Indicava também que a “média de tempo de espera no atendimento aproxima-se actualmente dos 15 segundos”. Segundo o CM, estaria a chegar aos três minutos.

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