PCP exige medidas ao Governo para normalizar serviços do 112

Comunistas consideram inaceitáveis insuficiências de resposta do serviço 112.

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Grande afluxo de chamadas para o 112 Adriano Miranda

Os dirigentes do PCP consideraram esta terça-feira "inaceitáveis" as notícias sobre insuficiência no atendimento dos serviços de urgência do número telefónico 112, exigindo ao Governo medidas concretas de "reposição dos meios humanos".

"Os registos vindos a público sobre as enormes insuficiências de resposta do serviço 112 são inaceitáveis e requerem a adopção de urgentes medidas de reposição dos meios humanos indispensáveis a um atendimento rápido, como se impõe", lê-se em comunicado.

Para os comunistas, o que está em causa "não se compadece com considerações mais ou menos justificativas ou evasivas que não sejam a da natureza do próprio serviço até porque não é previsível em que momento um dado acontecimento pode ocorrer motivando um maior fluxo de contactos".

O Correio da Manhã (CM) noticiou na segunda-feira que a central em Oeiras, servindo nove distritos do sul do país, está com falta de pessoal, tendo actualmente quatro funcionários quando o ideal seriam 12, o que fez aumentar o tempo de atendimento durante o mês de Agosto.

Ao CM, o Ministério da Administração Interna admitiu que este "serviço é gerido de modo a que, nos turnos com menos movimento, esteja um menor número de operadores em actividade" e que está "a decorrer um novo processo de recrutamento junto da GNR".

"A situação em que se encontra o serviço 112 exige do Governo medidas inadiáveis para o prover do pessoal indispensável ao seu funcionamento, capacitação de resposta e dignificação das suas funções. Medidas tão mais urgentes e necessárias quanto as exigências a que estão sujeitos os profissionais que ali prestam serviço, garantindo o cumprimento dos seus direitos", reforça o PCP.

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