Residentes pesam 28,5% nas dormidas em alojamentos turísticos

O alojamento turístico nacional recebeu 24,1 milhões de hóspedes, no ano passado, numa subida de quase 13%

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Nelson Garrido

O mercado interno representou 28,5% do total de dormidas nos alojamentos turísticos nacionais em 2017, ao gerar 18,8 milhões de estadas num total de 65,8 milhões, informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) no documento sobre Turismo no ano passado.

As dormidas dos portugueses subiram 7,3% na comparação homóloga, enquanto os mercados externos apresentaram um crescimento superior (+12,2%) e atingiram 47,1 milhões de dormidas (71,5% do total, ultrapassando o peso de 70,6% em 2016).

Seguindo a tendência, entre os estrangeiros, a liderança foi de naturais do Reino Unido, responsáveis por quase 21% do total das dormidas de não residentes e um crescimento de 2,8% em relação a 2016.

O mercado alemão (13,8% do total) cresceu 11,3%, enquanto os mercados francês e espanhol (ambos com uma quota de 9,9%) cresceram 5,2% e 7,0%, respectivamente, segundo o INE.

Na hotelaria, as dormidas dos residentes (15 milhões) desaceleraram ligeiramente para +5,4% (+6,3% em 2016) e as de não residentes (40,7 milhões; 73,1% do total) aumentaram 9,6%, também menos expressivamente que no ano anterior (+12,1% em 2016).

O número de hóspedes totalizou 24,1 milhões e as dormidas 65,8 milhões em Portugal, no ano passado, correspondendo a aumentos de 12,9% e 10,8%, respectivamente, após +11,1% e +11,6% no ano anterior.

Segundo o Inquérito às Deslocações dos Residentes, em 2017 verificou-se que 4,58 milhões de residentes em Portugal efectuaram pelo menos uma deslocação com dormida fora do seu ambiente habitual, ou seja, o correspondente a 44,5% da população residente (44,1% em 2016).

No ano passado, houve 21,2 milhões de deslocações turísticas, numa subida de 5% (após +5,4% em 2016), com o número de deslocações dentro do país a ser de 19 milhões (+4,1%, após +5,7% em 2016), valor que representou 89,6% do total.

As deslocações para o estrangeiro foram 2,2 milhões (+13,1%, após +2,5% em 2016).

O principal motivo para viajar foi “lazer, recreio ou férias”, seguindo-se “visita a familiares ou amigos” e os motivos “profissionais ou de negócios”.

As viagens turísticas realizadas por portugueses geraram mais de 85,4 milhões de dormidas, numa descida de 4,6% face a 2016. O “alojamento fornecido gratuitamente por familiares ou amigos” atingiu as 39,6 milhões de dormidas, ou seja 46,4% do total (45,6% em 2016), tendo sido o preferido nas viagens ao estrangeiro (40,9%) e nas deslocações domésticas (47,7%).

Relativamente a deslocações de excursionismo (viagens de um só dia, sem dormida) efectuadas pelos residentes, em 2017 efectuaram-se 118,8 milhões deslocações (115,2 milhões em 2016), das quais 93,8% por motivos pessoais e as restantes por motivos profissionais.

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