Três bombeiros feridos em incêndio junto à Celtejo

Chamas em Vila Velha de Ródão não ameaçam directamente a fábrica.

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Imagem de arquivo da Celtejo, fábrica que domina a paisagem de Vila Velha de Ródão Ricardo Lopes

Três bombeiros sofreram ferimentos ligeiros durante o combate ao incêndio que deflagrou este domingo, pelas 14h, num parque de armazenamento de madeira no exterior da empresa de celulose Celtejo, em Vila Velha de Ródão.

Um dos bombeiros sofreu ferimentos sem gravidade na sequência de uma queda enquanto os outros dois tiveram de ser assistidos por inalação de fumos, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco. Os três bombeiros foram transportados para o Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, depois de assistidos no local, mas já tiveram alta médica, adiantou a mesma fonte.

Embora constituam algum risco para as instalações fabris, as chamas "estão confinadas ao parque de estilha de madeira", instalado ao ar livre, no perímetro da unidade fabril, que funciona há décadas naquela vila do distrito de Castelo Branco, junto ao rio Tejo. Desconhecem-se ainda as causas do fogo, cujo alerta foi dado às 13h59, disse à Lusa fonte do CDOS de Castelo Branco, considerando que o domínio das chamas vai exigir muito trabalho e "demorar bastante tempo", dada as características e a quantidade de matéria-prima da fábrica ali armazenada.

O incêndio começou num parque de madeira no exterior da empresa de celulose Celtejo, em Vila Velha de Ródão, está a ser combatido há mais de duas horas, mas não ameaça a fábrica.

No combate ao incêndio estão envolvidos 99 operacionais, apoiados por 41 viaturas e um meio aéreo, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), consultada pelas 18h50. Os meios mobilizados para o local são oriundos de diversas corporações de bombeiros, designadamente de Castelo Branco, Covilhã, Idanha-a-Nova, Oleiros, Proença-a-Nova e Sertã, para além de Vila Velha de Ródão.