O Santo Graal é 8

Esta ferramenta não é apenas para fins culinários. Serve para tudo: para filmes, tarefas, pessoas, férias, investimentos e objectivos pessoais.

Há as coisas boas que dão muito trabalho (como lagosta suada). Também há várias coisas muito más que dão muito trabalho (como pastéis de massa tenra de caracóis e orégãos frescos).

Dividem-se as coisas em muito boas (4 pontos), boas (3), assim-assim (2), más (1) e muito más (0). Os trabalhos, consoante o esforço e o tempo que levam, também se dividem em muito fáceis (4), fáceis (3), assim-assim (2), difíceis (1) e muito difíceis (0).

A pontuação mais baixa (zero) vai para as coisas muito más que dão muito trabalho. Basta abrir o Pantagruel para encontrar exemplos sem fim.

Um prato tem de ter pelo menos 4 pontos para valer a pena: por exemplo, uma coisa assim-assim (2) que dê trabalho assim-assim (2).

Esta ferramenta não é apenas para fins culinários. Serve para tudo: para filmes, tarefas, pessoas, férias, investimentos e objectivos pessoais.

Quanto mais alto o número, maior o interesse. O grande desafio é descobrir os pratos de pontuação máxima (8): são aqueles muito bons e muito fáceis. Para um prato ser muito fácil, tem de ser facílimo e levar muito pouco tempo.

Não conta o facto de ser muito difícil encontrar estes pratos ou o outro de ser imprescindível usar os melhores e mais frescos ingredientes.

Uma omoleta é 8. As amêijoas à Bulhão Pato são 8. Uma sopa à alentejana (sem água de cozer o bacalhau) é 8. A sopa de tomate e batata-doce que a Maria João inventou esta semana é incontestavelmente 8. De resto, não conheço mais nenhum prato que seja muito bom e não dê trabalho nenhum.

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