Câmara de Lisboa vai melhorar refeições escolares

Autarquia quer garantir a qualidade e segurança das refeições servidas nas escolas do 1.º ciclo e nos jardins-de-infância da rede pública do concelho.

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Fernando Veludo/Nfactos

A partir do próximo ano, as crianças que frequentam o primeiro ciclo do ensino público e os jardins-de-infância da rede pública da capital vão ter refeições produzidas nos estabelecimentos de ensino, anunciou a Câmara Municipal de Lisboa.

O vereador com o pelouro da Educação e dos Direitos Sociais Ricardo Robles assina esta quinta-feira um protocolo para avançar com um plano municipal para as refeições escolares com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e várias entidades nacionais e internacionais.

Ao longo do próximo ano lectivo, a autarquia vai "pôr fim ao sistema de catering a quente, que desperdiça anualmente 5 000 cuvetes de plástico por dia e não garante a satisfação das crianças", explica a CML em comunicado. Uma medida que, explica, permitirá "uma poupança de cerca de 50 toneladas anuais de plástico, reduzindo-se significativamente a pegada ecológica do município".

No caso dos estabelecimentos que não têm capacidade de confecção, "escolas próximas irão aumentar a sua produção diária de modo a fornecer as refeições destas", acrescenta. 

A ARSLVT tinha anunciado quarta-feira que este protocolo visa incentivar medidas para a promoção de hábitos alimentares saudáveis dos alunos das escolas básicas do 1.º ciclo e nos jardins-de-infância da rede pública do concelho de Lisboa, especificando que se pretende garantir “a qualidade e segurança alimentar das refeições servidas, tendo como prioridade a salvaguarda da saúde das crianças”.

O protocolo entra de imediato em vigor, mantém-se até ao final do próximo ano lectivo, e é renovável automaticamente pelo prazo de um ano, esclareceu ainda a ARSLVT.

Além da ARSLVT, são parceiras da autarquia neste projecto a Associação Portuguesa de Nutrição, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, as direcções-gerais da Educação e da Saúde, a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, e a Food and Agriculture Organization, da Organização das Nações Unidas.

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