Juventus já gastou 222 milhões de euros só em transferências

Dois portugueses inflacionaram o investimento do campeão italiano até agora.

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Nos últimos anos, a competição doméstica tem sido praticamente uma formalidade para a Juventus, heptacampeã da Série A e, de longe, a maior potência italiana da actualidade. Há muito que as fronteiras do país se tornaram pequenas para a dimensão do clube, que se tem aproximado da afirmação plena a nível europeu. Com duas presenças na final da Champions nas últimas quatro edições, os “bianconeri” querem passar do quase à realidade. E para isso estão dispostos a abrir os cordões à bolsa.

No ano em que perdeu uma das maiores referências da sua história, com o adeus do guarda-redes Gianluigi Buffon, a Juventus sentiu necessidade de se reforçar. Fê-lo com a baliza na mira, naturalmente, contratando um dos melhores especialistas do país (o talentoso internacional Mattia Perin), mas também nos restantes sectores.

Quando Ronaldo visitou as instalações do clube, durante o dia de ontem, cruzou-se com outro dos reforços para 2018-19, o compatriota João Cancelo. O lateral-direito (que preencherá a vaga deixada pela saída de Lichtsteiner) custou aos cofres da “Juve” 40,4 milhões de euros. Se juntarmos a este valor os 12 milhões da compra do guarda-redes, a que acrescem os cinco da aquisição do passe do central Giangiacomo Magnani (ex-Perugia), a verba no sector defensivo dispara.

Foi no ataque, porém, que o principal investimento foi feito até à data. Cristiano Ronaldo encabeça a lista, obviamente, com os 117 milhões entregues ao Real Madrid para libertar o goleador, mas há outros números de vulto. Ao accionar a compra dos direitos desportivos de Douglas Costa (ex-Bayern Munique)por 40 milhões de euros, juntando-lhe ainda os serviços do ponta-de-lança Andrea Favilli (7,5 milhões), proveniente do Ascoli, o heptacampeão italiano elevou o total de gastos em transferências, só neste defeso, para 221,9 milhões de euros.

Com a chegada do médio alemão Emre Can a custo zero, o plantel da Juventus está claramente apetrechado para voos bem mais altos que a conquista do Scudetto, da Taça de Itália ou da Supertaça. Resta saber que ajustes ainda estarão na calha e se, do leque dourado de escolhas disponível para o último terço (Dybala, Pjaca, Cuadrado, Douglas Costa, Mandzukic, Higuaín), o clube estará disposto a prescindir de alguma para equilibrar a balança.

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