França-Croácia: uma final, cinco marcas

O França-Croácia não foi só o jogo que deu o segundo título de campeã mundial à França. A partida proporcionou marcas históricas, como o quebrar do jejum de avançados numa final e a estreia do VAR.

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Griezmann voltou a indicar o caminho dos avançados para o fundo das redes. Reuters/DARREN STAPLES

No jogo que consagrou a França como a nova campeã mundial, assistiu-se a novas marcas que foram estabelecidas e a outras que foram igualadas, no que diz respeito a finais de um Campeonato do Mundo. Uma delas? Um avançado voltou a marcar, mais de uma década depois da última vez.

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No jogo que consagrou a França como a nova campeã mundial, assistiu-se a novas marcas que foram estabelecidas e a outras que foram igualadas, no que diz respeito a finais de um Campeonato do Mundo. Uma delas? Um avançado voltou a marcar, mais de uma década depois da última vez.

Primeiro autogolo

Depois de um bom início de jogo, a Croácia levou com um balde de água fria ao minuto 18. Nesse momento, marcou-se pela primeira vez um autogolo numa final de um Mundial. Mandzukic desviou para a sua própria baliza o livre batido por Griezmann e inaugurou o marcador, colocando os franceses em vantagem.

VAR disse “presente”

Como era novidade na competição, obrigatoriamente foi a primeira vez que o vídeoárbitro esteve presente na final de um Campeonato do Mundo. Mas não só marcou presença, como também actuou. Matuidi cabeceou a bola, cuja trajectória foi interrompida pela mão de Perisic. À primeira, Nestor Pitana deixou seguir, mas o VAR chamou à atenção para a ilegalidade cometida pelo jogador croata. Da marca dos onze metros, Griezmann não falhou e colocou a França de novo em vantagem.

Final recheada de golos

O França-Croácia foi a segunda final da história do Campeonato do Mundo com mais golos (6), a par do Uruguai-Argentina (1930), do Itália-Hungria (1938) e do Inglaterra-RFA (1966). O recorde continua a pertencer ao Brasil-Suécia, em 1958, em que se marcaram sete golos. Os seis golos da final de 2018 ajudaram a que a edição da Rússia fosse a segunda da história dos Mundiais com mais golos (169), atrás das edições de 1998 (França) e de 2014 (Brasil), em que foram celebrados 171 golos. 

Avançados voltam a marcar

Foi preciso esperar 16 anos e mais quatro Mundiais para que um avançado "puro" encontrasse de novo o caminho para o fundo das redes. Aconteceu ao minuto 38, por intermédio de Griezmann e de penálti. O anterior avançado a marcar numa final de um Mundial tinha sido Ronaldo em 2002.

Mbappé em companhia ilustre

Aos 65’, Mbappé (19 anos) fez o seu único golo da partida e o quarto dos “bleus” e entrou para o clube dos jogadores adolescentes que marcaram na final de um Campeonato do Mundo. A sua companhia é formada por um só jogador: nada mais, nada menos do que Pelé. O brasileiro marcou na final de 1958, contra a Suécia, quando tinha apenas 17 anos.