Houve mais acidentes nos primeiros seis meses do ano, mas há menos mortos

O número de acidentes aumentou para 2403, mas houve menos 15 mortos do que no ano passado (e menos 141 feridos graves). Lisboa, Porto e Braga são os distritos com mais acidentes.

Foto
Setúbal é o distrito com mais mortes, seguido de Lisboa e Porto Fábio Augusto

O número de acidentes nas estradas portuguesas aumentou nos primeiros seis meses do ano relativamente ao período homólogo, com um total de 63.357 desastres, mas registaram-se menos vítimas mortais. São estes os dados oficiais do último balanço da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), entre 1 de Janeiro e 30 de Junho deste ano; registaram-se ainda mais 2403 acidentes do que no período homólogo.

Quanto às vítimas mortais, no primeiro semestre do ano registaram-se 220 mortos, menos 15 relativamente ao mesmo período do ano passado (235). O número de feridos graves baixou no período homólogo para 862 (menos 141) e os feridos ligeiros caíram para 18.734 (menos 97).

O balanço da ANSR, que reúne dados da GNR e PSP, indica ainda que, só na última semana do mês de Junho (entre os dias 22 e 30), morreram nas estradas nove pessoas e 42 ficaram feridas com gravidade em acidentes.

O distrito com mais acidentes foi o de Lisboa (12.958), seguido do Porto (11.804), Braga (5504), Aveiro (5392) e Setúbal (5042).

Quanto ao número de mortos, Setúbal foi o distrito com mais vítimas mortais (33), seguido de Lisboa (25), Porto (23), Leiria (18), Faro (16) e Aveiro, Braga e Viseu (13). Nos feridos graves, o distrito que maior valor apresenta nos primeiros seis meses do ano é o de Lisboa (109), seguido de Santarém (98), Faro (86) e Porto (80).

No espaço de um ano (entre 1 de Julho de 2017 e 30 de Junho de 2018) o número de mortos nas estradas subiu para 495 (mais oito), enquanto o de feridos graves baixou para 2057 (menos 122).

Os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária dizem respeito aos mortos cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.

Sugerir correcção
Comentar