No mesmo dia em que se tornou um jogador livre, LeBron James decide juntar-se aos LA Lakers. A estrela da NBA vai rumar à Califórnia, juntando-se à segunda equipa mais titulada na história da competição, e uma das mais conhecidas — e valiosas — em todo o Mundo. Diz-se que o contrato terá a duração de quatro anos, com o atleta a receber 131 milhões de euros.

A imprensa internacional avançou a transferência do jogador na madrugada desta segunda-feira (20h00 na costa Oeste), citando a Klutch Sports Group, empresa que agencia o atleta. O destino escolhido não é uma surpresa e, aos 33 anos, será um novo desafio na carreira do atleta que, até agora, apenas tinha jogado por duas equipas — Miami Heat e Cleveland Cavaliers. 

Lebron “King” James irá alinhar por uma equipa que passa pelo pior momento de sempre. Nas últimas cinco temporadas, os Lakers não conseguiram marcar presença no play-off, coisa que nunca tinha acontecido. O último título dos californianos foi conquistado em 2010 — revalidação do troféu de 2009 —, numa época em que Kobe Bryant e companhia estavam no topo da forma física. Desde então, a equipa nunca mais conseguiu alcançar a final, perdendo a hegemonia consolidada na década de 80 e início dos anos 2000, período em que a formação conquistou oito dos 17 títulos da sua história.

Remar contra a corrente e levar os Lakers a bom porto é a nova missão de LeBron, que tentou fazer isso mesmo na passagem pelos Cavaliers, conquistando um título em 2016 e guiando a formação do Ohio a quatro finais consecutivas — três perdidas para os Golden State Warriors. Para além do título conquistado em Cleveland, James sagrou-se campeão da NBA nos Miami Heat em 2012 e 2013, fazendo parceria com Dwyane Wade e Chris Bosch, um dos trios mais temidos pelas equipas adversárias.

Quando terminar contrato com os Lakers, LeBron terá 37 anos, a mesma idade com que Kobe Bryant deixou a modalidade. “Bem findo à família rei James”, escreveu Kobe no Twitter, dando as boas-vindas à nova aquisição da equipa de Los Angeles. James poderá alinhar com a tradicional camisola número seis já no primeiro jogo da época, visto que o número não é um dos dez retirados pelos Lakers, em homenagem a antigos jogadores que envergaram camisolas com esses números.