Croácia contra a invencível Dinamarca

Para passarem aos "quartos", os croatas têm de derrotar uma equipa que perdeu o seu último jogo oficial em 2016.

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Kovacic realçou o facto de a Croácia ter conseguido parar Messi. Reuters/ALBERT GEA

O segundo jogo dos oitavos-de-final deste domingo vai pôr frente-a-frente a Croácia, uma das selecções que terminou a fase de grupos só com vitórias, e a Dinamarca, que não perde há 18 jogos oficiais. A partida que tem lugar no estádio Nizhny Novgorod marca a primeira vez que as duas equipas se encontram num Campeonato do Mundo.

A Croácia chega a esta fase a eliminar num grande momento de forma. Foi uma das equipas que jogou melhor futebol durante a fase de grupos, e não só pelas três vitórias conquistadas, mas também pela vitória categórica frente a uma das selecções favoritas a vencer o Mundial. Os croatas golearam a Argentina por 3-0 e colocaram a “albiceleste” em dificuldades para se apurar.

O bom momento da Croácia de nada vale se não se qualificarem para os “quartos”. Quem o diz é Mateo Kovacic: “Nós jogámos bem, temos tido grandes vitórias, mas se não ganharmos contra a Dinamarca, não fizemos nada”. O médio croata não vê a sua equipa como “favorita” e considera que vai ser um “jogo duro, como qualquer jogo até agora”. “Eles têm jogadores muito bons e nós estamos a preparar o jogo com seriedade máxima”, afirmou o jogador do Real Madrid ao site oficial da FIFA.

Para ter sucesso, Kovacic diz que a Croácia tem de fazer “um jogo de controlo de bola” e ter cuidado com um jogador. “Christian Eriksen é um jogador fantástico. Provou o seu potencial no Tottenham. Estamos conscientes da sua qualidade – tem um remate fantástico, por exemplo”, elogiou o croata. Eriksen marcou o golo da vitória contra o Peru e o do empate contra a Austrália. Kovacic disse que a sua equipa consegue parar o médio ofensivo dinamarquês e explicou porquê: “Nós parámos o Messi no jogo contra a Argentina, por isso podemos fazê-lo outra vez”.

Num grupo que tinha a França, a Dinamarca disputou o apuramento com o Peru e a Austrália e saiu-se bem. Venceu o jogo contra os peruanos por 1-0 e empatou 0-0 com a França e 1-1 com a Austrália. O futebol dos dinamarqueses não foi tão vistoso como o dos seus adversários deste domingo, mas a verdade é que o facto de estar invencível há 18 jogos deve ser uma chamada de atenção.

Eriksen, um dos homens com que a Croácia vai ter de se preocupar mais, disse que o adversário era “talvez um pouco favorito” se se tivesse em atenção os clubes em que jogam os seus jogadores. Os maiores cartões-de-visita serão Luka Modric, do Real Madrid, Ivan Rakitic, do Barcelona, e Mario Mandžukic, da Juventus. “Mas eu acho que podemos resolver [o jogo] em 90 minutos”, atirou o médio.

Teria sido um “escândalo” se a Dinamarca não tivesse passado a fase de grupos, considerou Eriksen. Mas se vencer hoje, o triunfo significará algo mais do que simplesmente avançar para os quartos-de-final. “Vai levantar o espírito nacional no país”, afirmou o dinamarquês.

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