António Vitorino passa à quarta ronda, candidato dos EUA eliminado

O candidato português está agora mais próximo de ser eleito director-geral da OIM, o que deve acontecer ainda esta sexta-feira.

Foto
António Vitorino pode ser hoje eleito director-geral da OIM Nuno Ferreira Santos

O candidato português a director-geral da Organização Internacional das Migrações, António Vitorino, já passou as primeiras três rondas da votação de hoje e disputa a quarta ronda, da qual foi excluído o candidato norte-americano.

O controverso candidato Ken Isaacs, escolhido pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, foi eliminado, o que acontece pela primeira vez em décadas a um candidato dos EUA - país que tem conseguido eleger várias vezes para este cargo.

Na terceira ronda, Ken Isaacs, escolhido por Washington apesar das suas declarações polémicas sobre os muçulmanos, foi o menos votado dos três candidatos, com 22 votos, pelo que não pode participar na quarta volta, como prevêem as regras da organização.

Na quarta volta participam António Vitorino e a costa-riquenha Laura Thompson, a actual vice-directora-geral da organização. Na terceira ronda, António Vitorino obteve 68 votos e Laura Thompson 52.

Os 169 Estados-membros da Organização Internacional das Migrações (OIM) elegem hoje o novo director-geral do organismo que desde 2016 integra a estrutura multilateral da ONU.

A candidatura de Vitorino à liderança desta organização fundada no início da década de 1950 foi formalizada pelo Governo português em Dezembro do ano passado.

A OIM foi integrada na estrutura multilateral da ONU a 25 de Julho de 2016. Antes, a organização tinha recebido, em 1992, o estatuto de observador permanente na Assembleia-Geral da ONU e firmado um acordo de cooperação (1996).

A par dos 169 Estados-membros, a OIM conta com oito países que detêm estatuto de observadores.

 

Lusa/Fim

Sugerir correcção
Comentar