Senegal fora do Mundial por causa dos cartões amarelos

África deixou de ter qualquer representante na competição depois da derrota com a Colômbia.

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O desalento dos jogadores senegaleses Reuters/MAX ROSSI

Um golo, de cabeça, de Yerry Mina, a um quarto de hora dos 90', valeu, nesta quinta-feira, à Colômbia o triunfo por 1-0 sobre o Senegal, garantindo aos sul-americanos um lugar nos oitavos-de-final do Mundial como líderes do Grupo H e aos africanos a sua eliminação da prova.

Os senegaleses, que precisavam de apenas um ponto para se apurarem, ficam pelo caminho devido ao critério de disciplina, já que viram mais cartões amarelos do que o Japão, equipa com quem terminaram em igualdade pontual e também nos restantes critérios de desempate (diferença de golos e golos marcados).

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Quem tem razões para sorrir é o Japão, que também perdeu com a já eliminada Polónia no outro jogo do Grupo H mas, como terminou a fase de grupos com menos dois cartões amarelos, segue em frente, deixando África sem nenhum representante nos oitavos-de-final do Mundial.

É a primeira vez na história dos Campeonatos do Mundo de futebol que o desempate entre duas selecções é feito tendo em conta o número de cartões amarelos vistos durante os jogos da fase de grupos. E "a fava" saiu ao Senegal, que viu os seus jogadores receberem seis cartões amarelos contra apenas quatro mostrados aos japoneses.

O desfecho acaba por ser cruel para o Senegal que jogou melhor do que a Colômbia a maior parte do tempo e que ainda viu o árbitro voltar atrás na decisão de assinalar uma grande penalidade a seu favor (e bem) depois de se socorrer das imagens do videoárbitro, quando o encontro ainda não tinha chegado ao intervalo.

James Rodríguez (ex-jogador do FC Porto) saiu cedo do relvado, devido a uma lesão, deixando os "cafeteros" sem uma das suas principais figuras. Mas, apesar da ausência do avançado colombiano, a selecção sul-americana conseguiu chegar ao triunfo, e agora irá a Inglaterra nos oitavos-de-final.

 

 

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