O cinema argentino está no São Jorge até domingo

A quarta edição do AR - Festival de Cinema Argentino conta com filmes de Martín Rejtman, Pablo Giorgelli, Manuel Abramovich, Eduardo Williams, María Álvarez, Darío Mascambroni, Alejo Moguillansky e Rodrigo Moreno.

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Até 24 de junho, a Argentina no São Jorge

O AR - Festival de Cinema Argentino chegou à quarta edição esta quinta-feira, dia 21, entre o Cinema São Jorge e a Cinemateca, ambos em Lisboa. É na Cinemateca que decorre a retrospectiva de Martín Rejtman (n.1961), o grande homenageado deste ano. Passam todas as suas longas: Rapado, de 1992 e Silvia Prieto, de 1999, que foram mostradas na quinta, Los Guantes Mágicos, de 2003, Copacabana, de 2006, que é exibida com a média metragem Entrenamiento Elemental para Actores, assinada por Rejtman e Federico León em 2009, tudo na sexta, e, por fim, Dos Disparos, de 2014, no sábado.

Já no São Jorge, a quinta-feira arrancou com curtas de vários realizadores: Mariana Sanguinetti, Francisco Lezana e Agostina Gálvez, Martina Juncadella e Martín Vilela, Abel Goldfarb e Mateo Bendesky. Em termos de longas, o dia de abertura fez-se com Invisible, de Pablo Giorgelli, drama de 2017 sobre uma adolescente que engravida. Sexta traz Soldado, também de 2017, documentário de Manuel Abramovich sobre um jovem que se junta ao exército e se torna percussionista da banda militar, e El Auge del Humano, de 2016, que marca a estreia nas longas de Eduardo Williams e é composto por três narrativas separadas umas das outras e passadas em Buenos Aires, Maputo, em Moçambique, e Bohol, nas Filipinas. No sábado é tempo de Las Cinéphilas, documentário de 2017 realizado por María Álvarez que se debruça sobre um grupo de reformadas argentinas, espanholas e uruguaias que vão ao cinema todos os dias, e Mochila de Plomo, de 2018, filme de Darío Mascambroni que segue uma criança de 12 anos que põe uma pistola carregada na mochila para ir matar o homem que assassinou o seu pai no dia em que este é libertado da prisão. No domingo, o festival fecha com La Vendedora de Fósforos, de Alejo Moguillansky, filme de 2017 que junta várias histórias e personagens, incluindo uma inspirada no conto de 1845 de Hans Christian Andersen, A Vendedora de Fósforos, e o documentário Una Ciudad de Provincia, de Rodrigo Moreno, centrado em Colón, na província de Entre Ríos. 

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