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Quem fotografa um provérbio acrescenta um Z — ou quatro

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Por vezes apanha com o telemóvel “coisas que têm provérbios” lá dentro, escondidos (com as mãos de fora). Quando @tozzzze começa a editar, eles aparecem. Uma imagem de uma ponte cravejada de cadeados: “Amor roubado, trancas na ponte.” Em época de mundial, as linhas multiplicadas de uma baliza torta: “Quem não tem rede, caça com parede.” António Fonseca fotografa “direito por ruas tortas” de Lisboa a Oeiras e quando mostra gruas, desvenda a “verdade nua e grua”. Mas nem tudo o que cai no feed é provérbio. Ou melhor, #prozzzzérbios, a hashtag que criou no Instagram e que já conta com quase 90 entradas. Não faz de propósito para ter uma legenda com ditos populares, mas às vezes encontra esta espécie de ordem antiga no caos fora do sítio que gosta de fotografar. Não sabe se se nota, mas confessa que gosta “mesmo de muita coisa”. E, às vezes, quem tudo quer, nada tem de deixar de fora do feed.