Jaime Marta Soares considera que AG de 23 de Junho está "garantida"

O presidente da Mesa da Assembleia Geral está confiante de que o Conselho Directivo vai auxiliar na realização do encontro.

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Jaime Marta Soares LUSA/João Relvas

O presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting considerou nesta sexta-feira que se encontra totalmente esclarecida e judicialmente garantida, a reunião magna de 23 de Junho, tal como a obrigação do clube em prestar toda a colaboração necessária.

Em comunicado, Jaime Marta Soares reitera a decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, que obriga a direcção do clube a "entregar os cadernos eleitorais" ao presidente da MAG, e determina que o Conselho Diretivo (CD) suporte as despesas da realização da AG, estimando um valor de 80 mil euros.

Segundo Jaime Marta Soares, a obrigação de apoio do clube, decretada judicialmente, "é extensível aos demais actos e Assembleias Gerais que o presidente da Mesa da Assembleia Geral decida estatutariamente promover e convocar".

Na decisão conhecida nesta sexta-feira, o juiz ordenou ainda que os membros do CD "se abstenham de praticar quaisquer actos que sejam incompatíveis com o exercício do cargo de presidente da MAG do Sporting Clube de Portugal, designadamente convocar, desconvocar, suspender, realizar, presidir ou por qualquer forma determinar ou exercer quaisquer funções relativas ao cargo de Presidente da MAG quanto à realização de Assembleias Gerais, ordinárias ou extraordinárias, do Sporting Clube de Portugal".

Num comunicado no qual relembra todas as obrigações do CD, Jaime Marta Soares garante que "todos os membros da MAG continuam empenhados e comprometidos no objectivo fundamental de fazer retornar o Sporting Clube de Portugal à legalidade e de dar a voz aos sócios para que estes decidam livremente o futuro do clube".

Na quinta-feira, o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, prometeu assegurar os meios para a realização da AG de 23 de Junho, na Altice Arena, em Lisboa, ressalvando que a reunião magna convocada para a destituição da direção estaria "ferida de legalidade".

"Aos sportinguistas conferimos os meios necessários para que essa Assembleia Geral, que é um julgamento público, onde não podemos estar, decorra e vamos efectuar o pagamento. Fazemos isto em nome dos sportinguistas", disse Bruno de Carvalho.

Esta declaração do presidente "leonino" ocorreu depois de o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa ter considerado ilegal a Comissão Transitória da MAG nomeada pela direcção do Sporting, bem como as reuniões magnas por esta marcadas para 17 de Junho e 21 de Julho.

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