Cristiano, o melhor marcador da história das selecções europeias

Igualou o húngaro Ferenc Puskás com 84 golos.

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Cristiano Ronaldo Reuters/LUCY NICHOLSON

Um penálti, um “frango” do guarda-redes adversário, e um livre magistral. Com três golos frente à Espanha, Cristiano Ronaldo escreveu mais um capítulo brilhante da sua história ao serviço da equipa nacional. Ampliou o seu registo para 84 golos com a camisola da selecção portuguesa, igualando Ferenc Puskás no topo da hierarquia dos melhores marcadores da história das selecções europeias. Basta mais um golo para ser dele a liderança isolada na Europa. E a marca do melhor marcador absoluto ao nível de equipas nacionais, o iraniano Ali Daei (109 golos), não é impossível de alcançar.

Cristiano Ronaldo não tem fim e a selecção nacional pode agradecer-lhe por isso. Até esta sexta-feira o madeirense tinha três golos em fases finais de Campeonatos do Mundo – um em cada participação, distribuídos por 2006, 2010 e 2014 – mas esse registo duplicou após a estreia portuguesa no Mundial 2018, que deu empate frente à Espanha (3-3). E permitiu também a Cristiano Ronaldo entrar para o lote restrito de futebolistas que fizeram golos em quatro edições do Campeonato do Mundo. Junta-se ao brasileiro Pelé e aos alemães Uwe Seeler e Miroslav Klose.

O hat-trick de Cristiano Ronaldo não o colocou apenas nas bocas do mundo, permitiu-lhe também ascender na classificação dos goleadores portugueses em Mundiais. Ultrapassou Pauleta (quatro golos) e está a três de Eusébio, o líder absoluto com nove golos – todos marcados no Mundial 1966, em Inglaterra, onde a equipa nacional terminou no terceiro lugar após bater a União Soviética por 2-1.

Ao longo de um percurso de quase 15 anos com a camisola da selecção portuguesa, Cristiano Ronaldo já inscreveu o seu nome no topo das estatísticas: é o melhor marcador da história da equipa nacional (84 golos) e também o futebolista que mais internacionalizações soma pela selecção – com o encontro frente à Espanha soma 151 partidas. Há muito que Cristiano Ronaldo deixou para trás Luís Figo, o segundo mais internacional de sempre (127 jogos pela equipa nacional), e a verdade é que falta pouco para dobrar a marca daquele que durante muito tempo foi o melhor marcador de Portugal (Pauleta, com 47 golos).

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