Bruno de Carvalho pronunciado por ofensas e difamação ao presidente do ACP

Em causa a acusação ao antigo vice-presidente do Sporting de ter recorrido a "estratagemas" para ganhar as eleições do ACP em 2015.

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Bruno de Carvalho pronunciado por declarações feitas em 2015 Reuters/PEDRO NUNES

O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, vai ser julgado pelos crimes de ofensa a honra e difamação ao presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, anunciou nesta quinta-feira esta  colectividade.

Em causa estão, segundo comunicado do ACP, as declarações de Bruno de Carvalho, em 28 de Abril de 2016, quando acusou o antigo vice-presidente do Sporting de ter recorrido a "estratagemas" para ganhar as eleições do ACP em 2015.

"O ACP informa todos os seus sócios que acaba de ser notificado do acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de 7 de Junho passado, que decidiu pronunciar Bruno de Carvalho, actual presidente do Sporting Clube de Portugal, pelos crimes de ofensa a honra a pessoa colectiva e de difamação, praticados em Abril de 2016, contra o ACP e o seu presidente da direcção Carlos Barbosa", lê-se no referido documento.

No mesmo comunicado, o ACP acrescenta que esta instância judicial "concluiu" que o presidente "verde e branco" "sabia que estas afirmações não eram verdadeiras e que actuou com o intuito de atingir a credibilidade e o prestígio do ACP".

Carlos Barbosa foi vice-presidente do Sporting, na presidência de Godinho Lopes, antecessor de Bruno de Carvalho.

Em 28 de Abril, à saída de uma palestra na Universidade Nova, em Lisboa, Bruno de Carvalho foi confrontado com acusações do antigo vice-presidente do Sporting, que disse que o actual líder dos “leões” tinha mentido na última Assembleia Geral, sobre a criação de um tribunal arbitral para julgar processos relacionados com antigos dirigentes do clube.

"Como é que uma coisa tão importante como o ACP insiste em ter um presidente como o Carlos Barbosa. É a única contradição e a única mentira que eu vejo, porque quando me candidatei ao Sporting não mandei para os meus associados só um boletim com o meu nome, como ele fez no ACP. Depois, pediu desculpa, mas na altura em que mandou o boletim já 90% tinham votado", disse Bruno de Carvalho à saída da palestra.

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