Rui Rio homenageia portugueses e guineenses vítimas da guerra que ninguém desejava

Líder do PSD comemorou o 10 de Junho na Guiné-Bissau.

Foto
LUSA/MANUEL FERNANDO ARAÚJO

O líder do PSD, Rui Rio, homenageou neste domingo no cemitério de Bissau, Guiné-Bissau, os militares portugueses e guineenses vítimas da guerra colonial, sublinhando que todos foram vítimas de um conflito que ninguém desejava.

"Também por ocasião do 10 de Junho faz sentido homenagear os militares mortos durante a guerra colonial e esta homenagem aos militares portugueses mortos é extensiva naturalmente também aos militares da Guiné que faleceram na mesma guerra. Não foi uma guerra entre povos, foi uma guerra de um país que queria a sua libertação contra um regime, contra o qual a maior parte dos portugueses também estavam contra como se verificou em 1974", afirmou.

Rui Rio falava aos jornalistas no primeiro dia de visita a Bissau, onde se deslocou para assinalar o 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.

"São vítimas de uma guerra que nenhum de nós desejava, se tivesse havido diálogo teria sido bem diferente e bem melhor para todos. Foi como foi a história e estamos aqui naturalmente para prestar esta homenagem, particularmente no dia dos Camões que é o principal expoente da língua portuguesa que a todos nos une", afirmou.

Questionado sobre os encontros que vai ter com as autoridades guineenses e os líderes dos dois maiores partidos do país, Rui Rio explicou que pretende levar da Guiné-Bissau uma "fotografia muito exacta" sobre a actual situação do país.

"Particularmente dos caminhos que a Guiné-Bissau tem em mente e que podemos ser úteis, particularmente dos caminhos em termos de desenvolvimento do país, já que a nossa história comum nos obriga a sermos solidários com um país que tem direito ao desenvolvimento como os demais", afirmou.

Durante a sua estada em Bissau, que termina na terça-feira, o líder do PSD vai também realizar visitas ao Hospital Nacional Simão Mendes em Bissau, a um orfanato, à faculdade de Direito de Bissau, bem como participar num encontro com empresários portugueses.

Sugerir correcção
Comentar