CDS admite proposta sobre carreiras de forças de segurança

Centristas pressionam Governo com a questão do descongelamento de carreiras.

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Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS Nuno Ferreira Santos (arquivo)

O CDS-PP admite vir a apresentar uma proposta, no âmbito do próximo Orçamento do Estado, sobre o estatuto das forças de segurança, nomeadamente sobre o descongelamento de carreiras. A informação foi avançada ao PÚBLICO por Nuno Magalhães, líder da bancada centrista.

Nuno Magalhães afirma que o CDS pode apresentar uma proposta sobre a contagem do tempo de serviço dos professores no descongelamento de carreiras mas também deverá ter uma proposta concreta sobre as forças de segurança. Em causa estão aspectos do estatuto como o subsídio de risco mas também as carreiras das forças se segurança.

O CDS tem avançado com algumas iniciativas políticas no Parlamento para reflectir o “descontentamento” das forças de segurança, designadamente sobre o estatuto remuneratório e o descongelamento de carreiras. Mesmo depois de o Governo já ter garantido a concretização do descongelamento das carreiras para agora – determinada pelo Orçamento do Estado para 2018 –, as estruturas sindicais da PSP têm colocado a questão da contagem do tempo, tendo em conta que não houve progressões entre 2011 e 2017.

Nuno Magalhães lembra que o CDS “foi mais duro no anterior Governo de coligação sobre o estatuto das forças de segurança do que o Bloco é agora” nestas matérias. O certo é que a pressão ameaça pairar sobre o Governo no próximo Orçamento do Estado, não só no caso dos professores como de outras carreiras da função pública que se sentem discriminadas com o descongelamento que está anunciado.

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