Dois homens condenados a prisão efectiva por roubo

O roubo deu-se num posto de combustível em Pombal. O crime ocorreu em Setembro de 2017.

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fábio augusto/Arquivo

O Tribunal de Leiria condenou dois homens a prisão efectiva pelo roubo de que foi vítima um homem num posto de combustível em Pombal, num processo em que um terceiro arguido foi condenado a pena suspensa, foi divulgado esta terça-feira.

Numa nota publicada no seu sítio na Internet, a Procuradoria da Comarca de Leiria informa que um dos arguidos foi condenado, em co-autoria material, à pena de três anos de prisão efectiva.

Um outro homem "foi condenado, em co-autoria material, pela prática de um crime de roubo na pena de três anos de prisão e, em concurso efectivo e autoria singular, pela prática do crime de condução sem habilitação legal na pena de três meses de prisão". Este arguido "foi condenado na pena única de três anos e um mês de prisão efectiva", adianta a Procuradoria.

O Tribunal Judicial de Leiria condenou ainda um terceiro homem, também pela co-autoria do roubo, a três anos de prisão, suspensa na sua execução com regime de prova, cabendo à Direcção-Geral de Reinserção Social a elaboração do respectivo plano.

Os arguidos, residentes em Pombal, vão ter ainda de pagar 99, 21 euros ao Centro Hospitalar de Leiria, "atenta a despesa aí efectuada pelo ofendido". No acórdão, lido na segunda-feira, o colectivo de juízes deu como provado que na madrugada de 2 de Setembro de 2017, num posto de abastecimento de combustível em Pombal, os arguidos, "actuando em conjugação de esforços e intentos e de acordo com um plano que previamente gizaram", abordaram o ofendido. "De seguida, os três arguidos arrastaram o ofendido para a parte lateral do posto de abastecimento e, juntos, desferiram diversos murros e pontapés naquele, atingindo a cabeça, a face e o resto do corpo, até o deixarem sem qualquer reacção", adianta a Procuradoria.

A mesma nota dá conta de que, depois, os arguidos roubaram à vítima "dinheiro, um isqueiro e um telemóvel". "Como consequência da referida agressão, ficou o ofendido com a camisa rasgada e com diversas feridas, equimoses e escoriações no crânio, face e pescoço, as quais demandaram 11 dias para cura com afectação da capacidade de trabalho geral e profissional durante igual período", acrescenta.

A acusação, na qual se alicerçou a deliberação do colectivo de juízes, foi deduzida pelo Ministério Público afecto ao Departamento de Investigação e Acção Penal de Pombal, após actos investigatórios com a coadjuvação da PSP de Pombal.

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