CP estima perda na ordem de 1,3 milhões devido à greve

As supressões, que se iniciaram no domingo – um dia antes do início da greve –, devem manter-se até esta terça-feira, disse Carlos Gomes Nogueira, presidente da CP

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Carlos Gomes Nogueira, presidente da CP Adriano Miranda

A paralisação dos trabalhadores ferroviários tem um impacto na ordem dos 1,3 milhões de euros, disse hoje o presidente da CP – Comboios de Portugal , indicando ainda que as supressões vão continuar até terça-feira.

“Esta paralisação tem um impacto na perda da receita diária na ordem dos 700 mil euros. Nos três dias, deverá andar próximo dos 1,3 milhões de euros”, disse Carlos Gomes Nogueira.

O responsável referiu ainda que as supressões, que se iniciaram no domingo – um dia antes do início da greve –, devem manter-se até esta terça-feira, tendo em conta “a natureza e o modelo de exploração da CP”.

Os trabalhadores ferroviários da CP, Medway e Takargo estão hoje em greve contra a possibilidade de circulação de comboios com um único agente.

O Sindicato Ferroviário da Revisão e Comercial Itinerante (SFRCI) disse hoje que a adesão à greve já suprimiu 85% dos comboios em todo o país.

Segundo o sindicato, a circulação deve estar normalização na terça-feira de manhã, por volta das 05:30.

Por sua vez, presidente da CP garantiu hoje que os comboios vão continuar a operar com dois agentes, tal como tem vindo a ser “regra” na empresa.

“A CP lamenta profundamente que os passageiros estejam a ser prejudicados por esta greve […]. Desde há 20 anos que a regulamentação permite a circulação de comboios em regime de agente único, sendo que, no caso da CP, nunca se prescindiu de dois agentes na tripulação. A tripulação composta por dois agentes é regra na CP […], é o nosso compromisso, que foi, formalmente, apresentado junto da tutela e do Instituto da Mobilidade e dos Transportes [IMT]”, disse Carlos Gomes Nogueira.

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