Trump confirma cimeira com Kim para 12 de Junho

Presidente fala após visita à Casa Branca de braço direito de Kim Jong-un, que levou uma carta do líder norte-coreano

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Donald Trump recenbeu na Casa Branca o enviado de KIm, o general Kim Yong Chol Leah Millis/REUTERS

O Presidente dos Estados Unidos confirmou esta sexta-feira que uma reunião com o líder norte-coreano Kim Jong-un vai mesmo acontecer no dia 12 deste mês, depois de receber, na Casa Branca, uma carta de Kim Jong-un entregue pela mão do general Kim Yong-chol, braço direito do líder norte-coreano.

cimeira entre Trump e Kim Jong-un, originalmente agendada para 12 de Junho em Singapura, estava em dúvida depois de o Presidente dos EUA ter anunciado o seu cancelamento em Maio devido à “tremenda fúria e hostilidade” atribuída aos norte-coreanos.

Trump quer discutir com Kim Jong-un o desmantelamento do programa de armamento nuclear norte-coreano. Na quinta-feira, em declarações à Reuters, o Presidente dos EUA afastou o cenário de um acordo sobre o dossier nuclear num futuro próximo, mas após o encontro declarou aos jronalistas, no relvado da Casa Branca: "Acho que vai provavelmente ser um processo com muito sucesso".

Trump disse ainda que não acredita que os Estados Unidos irão gastar verbas avultadas com ajuda à Coreia do Norte – a Coreia do Sul é que deverá fazer isso, acrescentou.

O jornal Wall Street Journal citou um responsável da Administração Trump classificando a carta como “bastante básica”: expressaria vontade de um encontro sem concessões nem ameaças. Já antes Kim afirmara manter-se disponível para um encontro com Trump.

Kim Yong-chol é a figura mais importante do regime a visitar a Casa Branca desde que o responsável militar Jo Myong-rok se reuniu com o então Presidente Bill Clinton em 2000. Seguiu-se uma visita da secretária de Estado Madeleine Albright a Pyongyang, onde se encontrou com Kim Jong-il, mas as conversações falharam antes que Kim e Clinton se chegassem a reunir.

Kim Yong-chol está na lista de norte-coreanos impedidos de viajar para a Coreia do Sul e Estados Unidos pela sua ligação ao programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte. O Departamento de Estado concedeu-lhe uma autorização especial para viajar para os Estados Unidos para se encontrar com funcionários do Departamento de Estado, diz a Reuters.

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