Compromissos do Estado evitam liquidação do Novo Banco mesmo no pior cenário

As afirmações foram feitas numa audição na comissão de Orçamento e Finanças, pedida pelo CDS-PP para que o ministro dê explicações sobre o Novo Banco e a injecção de dinheiro público na instituição.

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Mario Centeno à entrada para a comissão parlamentar LUSA/TIAGO PETINGA

O ministro das Finanças disse nesta quarta-feira que todos os compromissos assumidos aquando da venda do Novo Banco, como a possibilidade de uma futura recapitalização pública directa, visam evitar qualquer cenário de liquidação do banco.

“Era preciso garantir que se afastava o cenário de liquidação do Novo Banco e todos os compromissos que o Governo assumiu foram com um objectivo, para preservar a estabilidade financeira em Portugal. Era preciso afastar, mesmo nos piores cenários, o cenário de liquidação do Novo Banco”, disse nesta quarta-feira Mário Centeno no Parlamento, numa audição na comissão de Orçamento e Finanças pedida pelo CDS-PP para que o ministro dê explicações sobre o Novo Banco e a injecção de dinheiro público na instituição.

Segundo o governante, o objectivo último do Governo é “afastar o processo de liquidação” do Novo Banco, uma vez que considera que sem isso todo o sistema bancário fica em causa. “As situações de contágio no sistema financeiro são de tal monta que se não estivermos dispostos a fazer tudo para preservar essa estabilidade pomos em rico o sistema financeiro”, vincou.

Já o secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Mourinho Félix, considerou que o uso desta garantia tem uma "probabilidade baixa", considerando-a fundamental para "garantir que o Novo Banco não será liquidado em nenhuma circunstância".

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