Dono de armazém que explodiu em Tui obrigado a apresentações regulares às autoridades

O homem é suspeito dos crimes de homicídio e danos por negligência e risco de catástrofe provocado por explosivos. O acidente na fábrica de pirotecnia provocou a morte de duas pessoas, 26 feridos e danos em mais de uma centena de habitações.

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A explosão de um armazém de pirotecnia, em Tui, provocou dois mortos e 26 feridos LUSA/ARMÉNIO BELO

O tribunal de Pontevedra aplicou nesta sexta-feira a medida de coacção de apresentações quinzenais às autoridades ao proprietário do armazém de pirotecnia que explodiu, na quarta-feira, provocando dois mortos, 26 feridos e danos em diversas habitações.

O homem foi detido após a explosão do armazém, alegadamente ilegal e foi presente nesta sexta-feira, cerca das 10h (hora portuguesa), a um juiz no tribunal de Pontevedra. O homem é suspeito da prática dos crimes de homicídio por negligência, danos e lesões por negligência, risco de catástrofe na modalidade de risco provocado por explosivos e outros agentes.

De acordo com o jornal La Voz de Galicia, o proprietário da fábrica de pirotecnia La Gallega tinha guardado no armazém que explodiu na localidade de A Torre, Paramos, em Tui, mais de 1500 quilos de substâncias explosivas. O jornal galego adianta que além daquele material explosivo, encontravam-se naquele armazém "muitas canas e tubos, assim como uma importante quantidade de combustíveis, tanto gasolina como gasóleo". O impacto do rebentamento destruiu cerca de 20 casas e provocou danos em mais de uma centena, tendo sido sentido a vários quilómetros de distância.

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