Meghan já tem um brasão e neste é uma ave canora

A rainha já aprovou o brasão criado para a nova duquesa de Sussex. Biografia de Meghan na página oficial da família real foi actualizada.

Foto
LUSA/ANDY RAIN

Uma ligação entre o Reino Unido e a Califórnia, o estado onde Meghan Markle cresceu, foi a forma encontrada por quem faz a heráldica britânica para desenhar o brasão para a nova duquesa de Sussex. A rainha, assim como Thomas Woodcock, o especialista em heráldica do London’s College of Arms, já o aprovaram, anuncia o Palácio de Kensington.  

De um lado, as armas reais britânicas com o leão, que representam Harry e a sua ascendência, e o outra metade do escudo está pintada de azul, com duas riscas e três penas de pássaro, sustentadas por uma ave canora – que simbolizam Meghan.

Cada uma das cores e dos desenhos têm significados e a elaboração deste brasão foi acompanhado de perto pela ex-actriz. Assim, o escudo tem um fundo azul que representa o Oceano Pacífico, que banha a costa californiana; as duas riscas douradas simbolizam os raios de sol; e as três penas, que intercalam com os raios de sol, representam "a comunicação e o poder das palavras". Aliás, a ave, que enverga uma coroa ao pescoço, está de bico aberto representando "o poder da comunicação". 

Debaixo do escudo, na relva, há uma colecção de papoilas douradas, a flor do estado da Califórnia, e de outras flores que crescem nos jardins do Palácio de Kensington.

Thomas Woodcock, o responsável pela heráldica real, informou que a duquesa teve "grande interesse" no design do brasão e que estes, quase sempre, são desenhos "simples". Para o especialista, as armas da duquesa de Sussex "estão bem ao lado da beleza histórica" das armas britânicas.

A heráldica, como meio de identificação, floresceu na Europa por quase novecentos anos e está associada a pessoas individuais, da nobreza, assim como a grandes corporações, como cidades ou universidades, lembra ainda Woodcook.

Biografia actualizada

Se, logo a seguir ao casamento, a casa real lançou uma pequena biografia de Meghan Markle, onde omitia a participação da ex-actriz na série Suits; a biografia foi, entretanto, actualizada e esse apontamento foi incluído, assim como outras informações.

Assim, ficamos a saber qual foi o percurso académico feito pela mulher do príncipe Harry, sexto na linha de sucessão, desde o pré-escolar à universidade. Meghan fez um estágio na embaixada norte-americana em Buenos Aires, Argentina, aprendeu espanhol e teve seis anos de francês.

Sobre o seu percurso profissional não se fala dos papéis menores que Meghan fez na televisão ou no cinema, mas a biografia centra-se em Suits, nas suas sete temporadas e nos seus mais de cem episódios. Lembra ainda que a actriz, por causa desta série, mudou-se para o Canadá, viveu em Toronto, que se tornou na sua segunda casa – não esquecer que o país de Justin Trudeau faz parte da Commonwealth. Aliás, a primeira vez que o casal se apresentou em público, foi precisamente por lá, nos Invictus Games, em Setembro passado.

Além da sua "carreira de sucesso como actriz", segundo diz a casa real, a passagem de Markle pelas redes sociais não foi esquecida. Meghan tinha um blogue de lifestyle, The Tig, que depois de anunciado o noivado acabou por apagar. Ali escrevia sobre viagens, moda, comida, assim como questões de género, enumera o comunicado. Questões essas que lhe são muito queridas desde tenra idade – já sabíamos na primeira biografia como a pré-adolescente Meghan, aos 11 anos, conseguiu mudar um anúncio a detergente para a louça que era sexista; assim como é uma embaixadora das Nações Unidas.

A informação sobre as suas preocupações sociais e de caridade não foram muito alterada do início para o final desta semana. Contudo, foram acrescentados os seus compromissos reais.

Sugerir correcção
Comentar