Despiste de autocarro no aeroporto causa 22 feridos, um deles grave

Não se sabe ainda o que esteve na origem do acidente. A vítima com ferimentos graves é uma mulher de 55 anos, encaminhada para o Hospital de São José; há ainda uma grávida entre os feridos ligeiros.

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A rua C fica no exterior do aeroporto de Lisboa patrícia martins

Um autocarro da Rodoviária de Lisboa despistou-se na manhã desta quinta-feira na rua C do aeroporto de Lisboa, causando 22 feridos, um deles grave, segundo confirmou ao PÚBLICO o chefe José Rocha do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e o gabinete de comunicação do INEM. O alerta para o acidente foi dado às 9h29.

A pessoa com ferimentos graves é uma mulher de 55 anos que foi transportada para o Hospital de São José, assim como seis outros feridos ligeiros.

Entre os feridos do despiste está ainda uma mulher grávida, com ferimentos ligeiros, que foi encaminhada para o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, explica a fonte do gabinete de comunicação do INEM; para lá foram também transportadas duas outras pessoas com ferimentos ligeiros. Nove feridos ligeiros foram encaminhados para o Hospital de Santa Maria e três pessoas abandonaram o local do acidente pelo seu próprio pé, depois de terem recebido assistência médica.

Algumas horas mais tarde, a Rodoviária de Lisboa veio confirmar o acidente com a carreira 313. A companhia refere que está uma equipa no local a prestar apoio e garante que “fará o acompanhamento desta situação junto dos feridos e respectivos familiares”. A Rodoviária de Lisboa diz também desconhecer a causa do acidente, e adianta que está a cooperar com as autoridades.

No local encontram-se 51 operacionais, apoiados por 20 viaturas, assim como elementos do INEM, que montou um posto de triagem no local e encaminhou os feridos para unidades hospitalares. Houve sete ambulâncias do INEM mobilizadas para o local, assim como uma viatura médica do Hospital de São José, e uma equipa de psicólogos, que fez cinco intervenções. Ao todo, estiveram no local corporações de bombeiros de Linda-a-Pastora, Caneças, Camarate e Cabo Ruivo.

A fonte do INEM adiantou ainda que não tem registada qual a nacionalidade das vítimas, já que essa informação não faz grande diferença nos cuidados médicos prestados. 

O chefe dos sapadores disse que o veículo será retirado e o trânsito normalizado assim que seja concluída a triagem das vítimas. Fora ainda criados corredores de evacuação para a retirada das vítimas, que não estão estavam encarceradas. 

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