António Costa: "Não são só as equipas que têm de treinar para jogar bem"

Primeiro-ministro acompanhou, na zona de Arouca, a operação Montemuro, que juntou 850 operacionais para treinarem a articulação de respostas em situação de grande incêndio.

O primeiro-Ministro, António Costa, e o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita , com Jaime Marta Soares, da Liga dos Bombeiros
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O primeiro-Ministro, António Costa, e o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita , com Jaime Marta Soares, da Liga dos Bombeiros LUSA/PAULO NOVAIS
Os governantes com elementos da protecção civil, durante a visita ao exercício PROCIV- Montemuro 2018, em Canelas, Arouca
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Os governantes com elementos da protecção civil, durante a visita ao exercício PROCIV- Montemuro 2018, em Canelas, Arouca LUSA/PAULO NOVAIS

Treinar, treinar, teinar. Foi essa a lição que o primeiro-ministro, António Costa, deixou ao país, através dos jornalistas, depois de assistir aos primeiros testes às respostas que os operacionais da Protecção Civil, e não só, têm de dar num cenário de grande incêndio.

"O que estamos a fazer aqui hoje é muito importante. Estamos a testar a capacidade de resposta. Não são só as equipas que têm de treinar para jogar bem", disse António Costa a partir de Arouca, onde está a decorrer o exercício Montemuro, que junta 850 operacionais de combate aos incêndios. "Treinar é um esforço que tem de continuar a ser feito", acrescentou. Não foi a primeira vez que António Costa usou uma metáfora futebolística para se referir aos incêndios

O primeiro-ministro também chamou a atenção para o facto de termos "um adversário muito difícil" que tem a ver "com as alterações climáticas, com décadas de desordenamento do território e com comportamentos de risco que continuam a ser muito habituais". 

Questionado sobre se o país está preparado para incêndios da dimensão dos do ano passado e se este ano a resposta será melhor, Costa respondeu que "temos todas as razões para nos mantermos preocupados" já que conhecemos o nosso clima e a nossa geografia. Perante isso, disse, o que precisamos de fazer é agir para garantir um "menor número de ignições, uma menor área ardida e um menor risco para a vida das pessoas e dos seus bens".

"Há todas as razões para cada um de nós fazer o que lhe compete", conclui António Costa.

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