Homem que matou mulher num jardim de Alcáçovas condenado a 23 anos de prisão

Defesa diz que vai recorrer da sentença. Em prisão preventiva há cerca de um ano, Joaquim Ganso, de 55 anos, estava acusado pelo Ministério Público da prática dos crimes de homicídio qualificado e de violência doméstica.

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Tribunal de Évora deu como provados os crimes de homicídio qualificado e de violência doméstica de que o homem estava acusado fabio augusto

O Tribunal de Évora condenou nesta quarta-feira a 23 anos de prisão efectiva um homem acusado de ter matado a mulher com uma navalha, no jardim público de Alcáçovas, no concelho de Viana do Alentejo. Na leitura do acórdão, o tribunal deu como provados os crimes de homicídio qualificado e de violência doméstica de que o homem estava acusado pelo Ministério Público (MP).

Segundo o acórdão lido pela juíza que presidiu ao colectivo que julgou o caso, o homem, de 55 anos, foi condenado, em cúmulo jurídico, a uma pena única de 23 anos de prisão efectiva e ao pagamento de indemnizações, incluindo 45 mil euros a cada filho. No final da leitura do acórdão, a defesa indicou que vai recorrer da sentença do seu constituinte, que se encontra em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Beja há cerca de um ano.

No início do julgamento, o arguido admitiu a autoria do crime, apesar de dizer que não se lembrava de alguns momentos, e manifestou arrependimento, frisando, por diversas vezes, que não era capaz de se imaginar “a fazer aquilo”.

O homicídio ocorreu a 6 de Maio de 2017, cerca das 14h30, no jardim público da vila de Alcáçovas, no concelho de Viana do Alentejo, distrito de Évora.

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