Daesh reivindica atentado na Indonésia com espada de samurai

O ataque segue-se a uma onda de acções suicidas na Indonésia levadas a cabo por famílias inteiras, incluindo crianças.

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As autoridades indonésias procuram por explosivos num veículo no seguimento do ataque à esquadra da polícia na província de Riau, Indonésia, que provocou cinco mortos LUSA/RONY MUHARRMAN
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O ataque à esquadra da polícia na província de Riau, Indonésia, provocou a morte a quatro atacantes LUSA/RONY MUHARRMAN
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A entrada da esquadra da polícia de Pekanbaru, capital da província de Riau, Indonésia, onde ocorreu o ataque Reuters/ANTARA FOTO

As autoridades indonésias abateram nesta quarta-feira quatro terroristas que atacaram uma esquadra de polícia com espadas de samurai em Pekanbaru, na ilha de Sumatra, no qual morreu um agente e dois ficaram feridos.

"Quatro homens foram mortos a tiro", disse um porta-voz da polícia Setyo Wasisto. Um quinto suspeito tentou fugir, mas foi detido momentos após o ataque, que ainda não foi reivindicado. De acordo com o porta-voz, os atacantes viajavam numa carrinha que colidiu com o portão da esquadra de Riau, em Pekanbaru. Após a colisão, o grupo terá atacado vários agentes com espadas.

Um polícia foi morto e três ficaram feridos, segundo as autoridades. Na esquadra estavam também jornalistas a participar numa conferência de imprensa.

Na segunda-feira, a Indonésia foi palco de um ataque, em Surabaya, onde uma família de cinco pessoas, incluindo uma criança, perpetrou um atentado suicida perto de uma esquadra da polícia, ferindo pelo menos 10 pessoas.

Este ataque ocorreu depois de diferentes atentados suicidas, perpetrados no domingo passado, contra três igrejas cristãs da cidade. Pelo menos oito pessoas, que assistiam à missa, morreram, bem como seis membros de uma das famílias que realizaram os atentados.

Os ataques de domingo são os mais mortíferos na Indonésia desde os atentados de 2005 em Bali, nos quais morreram 20 pessoas e mais de 100 ficaram feridas. A polícia suspeita de que estarão a ser cometidos por uma células do grupo Jemaah Ansharut Daulah, ligado ao Daesh. 

 

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