Lima e Figueiredo visam vitória no Open de Portugal

O primeiro co-lidera para a última volta em Portimão, o segundo está em terceiro

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Filipe Lima apresentou hoje o segundo melhor resultado dia no Morgado Golf Course © FILIPE GUERRA/GOLFTATTOO/FPG

São enormes as expectativas nacionais, hoje, para a quarta e última volta do 56.º Open de Portugal (prova do Challenge Tour dotada com 200 mil euros em prémios), no Morgado Golf Course, em Portimão. Com 69 pancadas, 3 abaixo do Par 72, Filipe Lima, de 36 anos, foi um dos cinco jogadores que registou o segundo melhor resultado do dia, ontem, numa muito ventosa terceira jornada, descolando do grupo dos nonos classificados para a co-liderança com o galês Stuart Manley, autor do melhor score (68) de sábado.

A dupla luso-galesa soma um total agregado de 211 pancadas (-5) e hoje começa a jogar pela 12h13 na parelha de honra, a última a sair. Na parelha antecedente, a partir das 12h09, estará outro português, Pedro Figueiredo, de 26 anos, que ontem marcou 70 subindo dos 9.º para 3.º, com 212 (-4), empatado com seis jogadores, entre eles o polaco Adrian Meronk (69), que será o seu parceiro de jogo, e o espanhol Adri Arnaus (74), líder nas duas primeiras voltas e até baquear no final da terceira, com um duplo bogey e dois bogeys nos últimos quatro buracos. Os outros em terceiro são o galês Jack Davidson (72), o sueco Oscar Lengden (70) e o inglês Jack Brar Singh (71).

Pedro Figueiredo em acção na volta de hoje © FILIPE GUERRA/GOLFTATTOO/FPG

A classificação está muito compacta e da luta pela primeira vitória de um jogador nacional no Open de Portugal não pode ficar afastado o amador Vítor Lopes, do Clube de Golfe de Vilamoura: com 71 no sábado, ascendeu sete posições para os 13.º, com 214, estando somente a três shots dos primeiros. Em relação aos restantes quatro portugueses que passaram o cut na sexta-feira, João Carlota (73) desceu 10 lugares para os 19.º e Tiago Cruz (72) subiu um para ocupar mesma posição, estando ambos com 215 (-1). Na cauda da tabela entre os 69 finalistas (eram 156 jogadores à partida) estão Tomás Silva (76), nos 64.º, e Ricardo Santos (77), em 68.º).

“O meu jogo comprido está muito bom, e se o putting não está bom, também não se pode dizer que esteja mau – hoje, por exemplo, e apesar do vento, não fiz nenhum green a três putts”, disse Filipe Lima, detentor da melhor marca nacional no torneio, o terceiro lugar de 2005 no campo de Oitavos Dunes, em Cascais. “É sempre difícil ganhar um torneio, porque posso jogar a melhor volta da minha vida e haver outro jogador que faz melhor, mas vou dar o máximo, com o apoio de todos os portugueses”, acrescentou.

Filipe Lima, já com quatro vitórias no Challenge Tour, gosta de jogar com vento, idem para Pedro Figueiredo. “Jogar com vento acaba por ser muito natural para mim, pois gosto de dar shots em punch [bola baixa], e isso é uma coisa que se tem de fazer muito no vento, portanto, confesso, acaba por ser natural. Claro que temos de pensar um bocadinho mais nas linhas, porque com o vento a bola vai mover-se muito no ar, mas se uma pessoa for inteligente e estiver com o shots minimamente controlados, acho que mesmo com vento é possível fazer bons resultados. Falta um dia e vou dar o meu melhor.”

 

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