Sete portugueses passam corte no Open de Portugal

Lima, Figueiredo e Carlota são os melhores no 9.º lugar, Adri Arnaus na frente

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Pedro Figueiredo nesta sexta-feira durante a segunda volta © FILIPE GUERRA/GOLFTATTOO/FPG

Não é preciso sequer fazer qualquer consulta aos arquivos históricos: sete portugueses a passarem o cut de uma prova do European Tour (a primeira divisão do golfe profissional europeu) ou do Challenge Tour (segunda divisão) é um máximo absoluto. Foi o que aconteceu ontem no 56.º Open de Portugal, prova deste último circuito dotada com 200 mil euros em prémios, e a decorrer até domingo no Morgado Golf Course (Par 72), em Portimão. 

Os melhores são João Carlota (73-69), Pedro Figueiredo (71-71) e Filipe Lima (74-68), que partilham o 9.º lugar com mais oito jogadores, todos com um total com 142 (-2). Quatro pancadas separam-nos do líder, o espanhol Adri Arnaus (138, 67-71). Na segunda posição estão, com 139 (-5), estão o irlandês Gary Hurley (70-69), o suíço Joel Girrbach (71-68) e o australiano Dimitrio Papadatos (73-66). 

Tiago Cruz (70-73) e o amador Vítor Lopes (69-74) – que era 2.º após o primeiro dia – estão no grupo dos 20.º, com 143 (-1), empatados com mais 12 jogadores. E Ricardo Santos e Tomás Silva, ambos com resultados de 74-72, para um total de 146 (+2), passaram o corte – para os 60 primeiros e empatados após duas voltas, de entre 156 concorrentes iniciais –, no limite, no lote dos 56.º classificados. Ao todo serão 69 jogadores na fase final do torneio. 

O campo está muito comprido, os greens estão duros e o vento soprou com intensidade, o que justifica os scores elevados registados até ao momento. E os últimos três buracos do campo, jogados com vento contra, são especialmente difíceis. Que o digam Tomás Melo Gouveia (75-73) e Tomás Bessa (73-80) – o primeiro fez quatro bogeys a fechar para falhar o corte por duas pancadas; o segundo finalizou com triplo bogey-bogey-duplo bogey, ou seja, perdeu seis pancadas para o Par nos 16, 17 e 18. 

Eram 13 portugueses à partida, e além de Melo Gouveia e Bessa, ficaram pelo caminho o campeão nacional amador Pedro Lencart, com 149 (74-75); Miguel Gaspar, com 151 (74-77); João Ramos, com 154 (77-77); e Tiago Rodrigues, com 157 (80-77). 

“Tenho boa relação com este campo, já ganhei aqui um torneio do Portugal Pro Golf Tour, e duas voltas abaixo do Par neste Open de Portugal acaba por ser bastante bom”, afirmou Pedro Figueiredo. “Sinto que o meu jogo está cada vez mais apurado, sublinhou João Carlota E Filipe Lima, 3.º nesta prova em 2005: “O meu jogo comprido está muito bom, mas o putting não tanto. Vamos lá ver como será amanhã.”

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