Cartas ao director

Incêndios de Pedrógão Grande: desaparecimento de documentos

Isto é grave, gravíssimo, e para mim constitui flagrante disfunção de órgãos que têm por obrigação zelar pelo bem estar público, representa uma evidente violação, eventualmente até do âmbito criminal, diga-se, do "regular funcionamento das instituições", cuja responsabilidade última cabe ao Presidente da República.
Impõe o mais elementar respeito pelos direitos do cidadão, para não falar nos mortos, nos feridos, nos que tudo perderam, e para sempre, que a Presidência da República actue neste assunto com a mesma celeridade com que o senhor Presidente da República se pôs em campo, aquando das ocorrências no terreno! Chega de "esquemas" de desresponsabilização, senhores! Chega!Carlos Gilbert, Porto

 

Serviço Nacional de Saúde

Aquando de uma consulta que fiz à minha médica de família, Maria Margarida Vale, do Centro de Saúde da Ramada/Odivelas, e perante a apresentação das minhas queixas de falta de visão, imediatamente fui informado de que teria cataratas e que seria encaminhado para uma consulta da especialidade de oftalmologia do Hospital Beatriz Ângelo em Loures, pertencente à minha área de residência.

Entretanto a 16 de Março de 2016, este hospital agendou-me a primeira consulta para o dia 7 de Dezembro de 2016, onde me foi efectivamente diagnosticadas cataratas, que teriam de ser alvo de cirurgia. Espero desde essa data pela tal operação, que tarda. Devido ao tempo de espera a que tenho estado sujeito, recorri via correio electrónico, a 7 e Agosto de 2017, ao provedor do utente do citado hospital a solicitar, dentro do possível, para a aceleração do meu processo. Mas, infelizmente, à boa maneira “tuga” e quando se trata de hospitais públicos, nunca cheguei a receber qualquer resposta até à presente data.

Constato e lamento que os responsáveis pela nossa saúde não olhem mais para os serviços nos hospitais, porque há população com carências monetárias, que obviamente não tem capacidades financeiras para poder pagar uma cirurgia em clínicas particulares. Efectivamente e sem dúvidas, a saúde está muito doente neste nosso cantinho à beira-mar plantado. Para quando outra política neste sector vital que é a saúde?

Mário da Silva Jesus, Codivel

 

Ricardo Sá Fernandes

Ricardo Sá Fernandes, advogado do antigo ministro Manuel Pinho, a propósito do possível silêncio deste na comissão parlamentar disse que "a situação justifica que ele exerça esse direito" . O direito de ficar calado, que nem deveria sequer existir, é sempre o refúgio de quem nada tem a acrescentar em defesa própria e fica sempre à espera não se sabe bem do quê. Se Manuel Pinho está inocente deveria afirmá-lo. Se Manuel Pinho nada recebeu do BES quando era ministro de Sócrates deveria igualmente afirmá-lo. Ficando calado só vem mostrar a todos que é efectivamente culpado. O advogado Ricardo Sá Fernandes sabe bem isto e, assim sendo, não consigo entender a formar como defende Manuel Pinho. Ele lá usará os truques habituais com que vai enganando a justiça portuguesa.

Manuel Morato Gomes, Senhora da Hora

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