AR quer suspensão de despejos da Fidelidade em Loures e mais informação a pensionistas

Foi noticiado que vários moradores naqueles edifícios dos arredores de Lisboa tinham recebido notificações da empresa proprietária com um prazo de dois meses para deixarem os imóveis.

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Margarida Basto

O Parlamento aprovou nesta sexta-feira um projecto de resolução do PCP que pedia ao Governo diligência para suspender os alegados despejos de arrendatários de apartamentos em torres da seguradora Fidelidade em Santo António dos Cavaleiros, Loures.

O texto dos comunistas, a defender a "garantia do direito à habitação", só teve os votos contra de PSD e CDS-PP.

Foi noticiado que vários moradores naqueles edifícios dos arredores de Lisboa tinham recebido notificações da empresa proprietária com um prazo de dois meses para deixarem os imóveis.

Contudo, a Fidelidade negou entretanto a intenção de despejar quaisquer famílias, mas antes impedir a renovação automática dos contratos de arrendamento, pretendendo encetar negociações caso a caso. Segundo responsáveis da empresa seguradora só estão previstas 15 intervenções deste género até Junho num universo de 126 inquilinos.

Unanimidade mereceram projectos de resolução de BE e PCP para que o Centro Nacional de Pensões preste mais informações aos beneficiários, nomeadamente um recibo discriminado com os valores que compõem a verba total antes da data de pagamento.

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