Não às reuniões em hotéis, exige o maior sindicato norte-americano dos actores

Sindicato não quer audições em quartos de hotel ou residências particulares para proteger os actores de assédio.

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Mario Anzuoni/Reuters

O maior sindicato de actores dos EUA exigiu, nesta quinta-feira, que seja posto um fim às audições e reuniões em quartos de hotel e residências particulares, de forma a proteger os seus membros de "potencial assédio ou exploração".

A presidente do sindicato SAG-AFTRA, Gabrielle Carteris, escreve num texto publicado no site da organização que esta está empenhada em apoiar os actores e propõe várias orientações. A primeira é pôr um ponto final às reuniões em hotéis e residências privadas que podem ser um "local de alto risco". Se o actor for a um desses sítios, deve ir acompanhado e essa pessoa deve assistir à audição ou reunião, recomenda o sindicato.

As reuniões fora de locais de trabalho foram o cenário que "permitiu que predadores explorassem artistas por detrás de portas fechadas, sob o disfarce de uma reunião profissional", alerta.

Carteris diz ainda que a organização apoia os seus membros, cerca de 150 mil, e que estes podem denunciar casos em que tenham sido vítimas, a qualquer hora do dia ou da noite. "Juntem-se a mim para trabalharmos com o objectivo de criarmos uma mudança cultural sustentável e construir uma indústria melhor para os nossos membros", termina a actriz e sindicalista.

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